Belém – Monumento a Pedro Teixeira
O Monumento a Pedro Teixeira, em Belém, foi tombado pelo Departamento de Patrimônio do Estado do Pará.
Governo do Estado do Pará
DPHAC – Departamento de Patrimônio Histórico Artístico e Cultural
Nome Atribuído: Conjunto Arquitetônico e Paisagístico do Porto de Belém: Área Portuária, Edifício-Sede da CDP, Reservatório Elevado em Estrutura Metálica e Monumento a Pedro Teixeira
Localização: Reduto e Campina – Belém-PA
Data de Tombamento: 15/06/2000
Descrição: Localizado na Praça Floriano Peixoto no bairro de São Brás, ergue-se o monumento a Lauro Sodré. A homenagem a Lauro Sodré é formada por um conjunto de elementos monumentais e rodeada pelo mercado do bairro e pela caixa dágua de ferro inaugurada em 1885, com 20 metros de altura.
A história do monumento reativa a conexão entre duas lideranças políticas do Pará, governador Lauro Sodré, o homenageado, e o governador Magalhães Barata, idealizador da homenagem. Duas personalidades que acabaram também imortalizadas pelas lembranças que se avizinham na paisagem arquitetônica e urbanística de São Brás, seja pelo conjunto monumental, seja pela construção do Memorial, próximo dali, este em homenagem ao próprio Magalhães Barata.
Inaugurado em 10 de junho de 1959, o monumento foi construído por solicitação do então governador do Pará Magalhães Barata para comemorar o centenário de nascimento do líder político Lauro Sodré, ocorrido em 1958.
Mas o idealizador acabou por não participar da inauguração da obra, já que morreu 12 dias antes, em 29 de maio de 1959. O governo investiu cerca de 11 milhões de cruzeiros (o equivalente a mais de R$ 20 milhões, em valores atualizados em 2013) na homenagem. O conjunto de elementos monumentais é constituído de três grupos escultóricos, distribuídos pela praça, que possui 76 metros de comprimento por 26 de largura. É do arquiteto paraense Francisco de Paula Lemos Bolonha o projeto do conjunto monumental, cujas obras foram realizadas sob o comando do engenheiro Nicholas Chase. Já as esculturas foram criadas pelo artista paulista Bruno Giorgi.
Fonte: Prefeitura Municipal.
Histórico do município: A história da cidade de Belém confunde-se com a própria história do Pará através de quatro séculos de formação e desenvolvimento.
Coube a Francisco Caldeira Castelo Branco, antigo Capitão-Mor do Rio Grande do Norte, um dos heróis da expulsão dos franceses do Maranhão, a honra de comandar uma expedição de 200 homens com o objetivo de afastar do litoral norte os corsários estrangeiros e iniciar a colonização do ‘Império das Amazonas’.
Em 12 de janeiro de 1616, a cidade de Belém foi fundada por Francisco Caldeira Castelo Branco. Lançou os alicerces da cidade no lugar hoje chamado de Forte do Castelo. Ali edificou um forte de paliçada, em quadrilátero feito de taipa de pilão e guarnecido de cestões. Essa fortificação teve inicialmente o nome de Presépio, hoje o histórico Forte do Castelo. Em seu interior, foi construída uma capela, sendo consagrada a Nossa Senhora da Graça. Ao redor do forte começou a formar-se o povoado, que recebeu então a denominação de Feliz Lusitânia, sob a invocação de Nossa Senhora de Belém.
Nesse período ocorreram guerras, em decorrência do processo de colonização através da escravização das tribos indígenas Tupinambás e Pacajás e da invasão dos holandeses, ingleses e franceses. Vencidas as lutas com os invasores, a cidade perdera a denominação de Feliz Lusitânia, passando a ser Nossa Senhora de Belém do Grão Pará.
Em 1650, as primeiras ruas foram abertas, todas paralelas ao rio. Os caminhos transversais levavam ao interior. Era maior o desenvolvimento para o lado Norte, onde os colonos levantaram as suas casas de taipa, dando começo à construção do bairro chamado de Cidade Velha. Na parte sul, os primeiros habitantes foram os religiosos capuchos de Santo Antonio.
Em 1676, chegaram, da ilha dos Açores, 50 famílias de agricultores, no total de 234 pessoas. Nessa época, destaca-se a construção da Fortaleza da Barra e do Forte de São Pedro Nolasco.
No século dezoito, a cidade começou a avançar para a mata, ganhando distância do litoral. Belém constituía-se não apenas como ponto de defesa, mas também centro de penetração do interior e de conquista do Amazonas.
A abertura dos rios Amazonas, Tocantins, Tapajós, Madeira e Negro para a navegação dos navios mercantes de todas as nações, no século XIX, após o período colonial, contribuiu para o desenvolvimento da capital paraense.
No início do século XX, ocorreu grande avanço na cidade de Belém, porém a crise do ciclo da borracha e a I Guerra Mundial influenciaram a queda desse processo de desenvolvimento.
Fonte: IBGE.
CONJUNTO:
Belém – Conjunto Arquitetônico e Paisagístico do Porto de Belém
Belém – Edifício-Sede da CDP
Belém – Reservatório Elevado em Estrutura Metálica
Belém – Monumento a Pedro Teixeira
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