Belém – Teatro da Paz
O Teatro da Paz, em Belém-PA, cuja construção iniciou em 1874, teve projeto original do engenheiro militar José Tibúrcio de Magalhães, com 6 colunas jônicas na fachada.
IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Teatro da Paz
Localização: Praça da República – Belém – PA
Número do Processo: 671-T-1962
Livro do Tombo Histórico: Inscr. nº 359, de 21/06/1963
Governo do Estado do Pará
DPHAC – Departamento de Patrimônio Histórico Artístico e Cultural
Nome Atribuído: Praça da República e Conjunto Paisagístico / Arquitetônico / Urbanístico e Seu Entorno
Localização: Polígono compreendido entre Av. Presidente Vargas, R. Osvaldo Cruz e R. Assis de Vasconcelos–Campina – Belém-PA
Data de Tombamento: 30/05/1983
Descrição: Inicialmente chamado de Teatro Nossa Senhora da Paz. A pedra fundamental foi lançada em 1869, mas sua construção só se iniciou em 1874. Com projeto original do engenheiro militar José Tibúrcio de Magalhães, com 6 colunas jônicas na fachada, foi logo modificado pela Repartição de Obras Públicas e pelo engenheiro fiscal Augusto Calandrini Chermont. Construiu-o administrativamente, o português João Francisco Fernandes, num contrato em bloco para entregá-lo em quatro anos. Dificuldades com material, mão-de-obra, ajudadas pela burocracia governamental, determinaram o atraso de nove anos da inauguração do teatro, em 1878.
A construção foi executada com a fachada com frontão reto apoiado em sete colunas coríntias, número que viola um princípio tradicional da arquitetura clássica. Esta mudança se explica pela imponência que o prédio tinha que ter, e a ordem jônica era simples demais para isto. Também foi considerado internamente pobre e estruturalmente frágil. Várias reformas foram feitas, sendo que a de 1904, feita pelo Governador Augusto Montenegro, fez recuar o pórtico, deixando o terraço descoberto e reduzindo as colunas de sete para seis. Infelizmente, estas mudanças alteraram o estilo neoclássico da fachada, tornando-a eclética, com seus ornatos e óculos a comportarem o escudo estadual e os quatro bustos representando a música, a poesia, a tragédia e a comédia.
O interior também foi alterado em sua planta e estilisticamente enriquecido. O pano de boca, a alegoria à República, foi pintado em Paris pelo cenógrafo Carpezat, e foi restaurado há alguns anos atrás. O painel do teto, pintado por De Angelins, representa Apolo. O teto do imenso “foyer” é decorado com motivos regionais. Em 1965, sofreu sua terceira reforma, com a reconstrução em concreto da parte traseira, que era de taipa e ameaçava ruir.
Foi tombado pelo IPHAN em 1963. O teatro teve sua sexta reforma e reabertura em 1978, com sua cor original: rosa.
Fonte: Iphan.
FOTOS:
PANORAMA 360 GRAUS 1
PANORAMA 360 GRAUS 2
PANORAMA 360 GRAUS 3
PANORAMA 360 GRAUS 4
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Roseane Silveira de Souza
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