Brasília – Praça dos Orixás e Festa de Iemanjá


A Praça dos Orixás e a Festa de Iemanjá foram registradas pela SEC/DF por sua importância cultural para Brasília.

SEC – Secretaria de Estado de Cultura
Nome Atribuído: Praça dos Orixás e Festa de Iemanjá
Localização: Praça dos Orixás – Brasília-DF
Decreto de Registro: Decreto nº 39.586/2018
Livro de Registro das Celebrações

Descrição: Este foi um processo que demorou mais de um ano para ser concretizado e envolveu as subsecretarias do Patrimônio Cultural e da Cidadania e Diversidade Cultural do DF, com participação de representantes da sociedade civil, com o objetivo de registrar a Praça dos Orixás no Livro dos Lugares e a Festa de Iemanjá no Livro das Celebrações. Para a subsecretária de Cidadania, Jaqueline Fernandes, a Praça dos Orixás sempre foi um espaço de referência orgânico para as culturas afro-brasileiras e para as tradições religiosas de matriz africana no Distrito Federal.

“Era justo e urgente proteger esse legado por meio do registro. Que a capital do Brasil, que tem uma população majoritariamente negra, possa ter cada vez mais acesso à sua memória para construir um futuro sem racismo. Agora é preciso que governo e sociedade civil trabalhem juntos para a sua salvaguarda porque o registro é apenas o primeiro passo”, reiterou a subsecretária.

Relatora do Condepac, a antropóloga Letícia Viana diz que o ato traz para o DF referências da cultura de matriz africana que são diversas, complexas e ricas em tradições e em expressões das mais variadas. “Gostaria muito que a sociedade recebesse como um grande presente e um grande tesouro esta notícia, pois revela uma grandiosidade de expressões culturais que falam diretamente da nossa história e da história do Brasil”, destaca.
Fonte: SEC/DF.

Descrição: A Praça dos Orixás tornou-se Patrimônio Cultural Imaterial do Distrito Federal em registro instituído pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural do DF que inclui também a festa de Iemanjá. A Prainha está pronta para a festa de réveillon, enriquecida com a programação que, elaborada pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), também contempla a Esplanada dos Ministérios.

A advogada Bárbara Leite, de Belo Horizonte (MG), radicada na capital federal, visita a Praça dos Orixás na virada, mas também em outras ocasiões durante o ano. Filha de Iemanjá e afilhada de Oxóssi, costuma acender velas para seus orixás. “Ainda há muito preconceito contra candomblé e umbanda”, reclama.

A estudante de geografia da Universidade de Brasília (UnB) Bianca de Matos foi à Prainha pela manhã e fez anotações que vão compor seu trabalho de conclusão de curso (TCC). Ainda em estágio inicial, o trabalho deve ter como recorte teórico as formas de ocupação do local, assunto em que a religiosidade desponta.

“Minha mãe veio da Bahia, e tenho muitos familiares praticantes de umbanda”, conta Bianca, moradora do Sobradinho, um dos locais com maior presença de terreiros, segundo levantamento feito pela Fundação Palmares em parceria com o antigo Ministério da Cultura e a UnB. No DF há 330 terreiros, com Ceilândia e Planaltina liderando o ranking em número de locais dedicados aos cultos desse segmento.
Fonte: SEC/DF.

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VÍDEO:

Fonte: Brasil.

MAIS INFORMAÇÕES:
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Brasil


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