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No Cemitério do Batalhão, em Campo Maior-PI, estão enterrados os mortos da Batalha do Genipapo, de 1823.

IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Cemitério do Batalhão
Outros Nomes: Monumento do Genipapo
Localização: Campo Maior-PI
Número do Processo: 185-T-1938
Livro do Tombo Histórico: Inscr. nº 113, de 30/11/1938
Livro do Tombo Belas Artes: Inscr. nº 232, de 30/11/1938
Observações: O cemitério foi erigido em Monumento Nacional pelo Decreto nº 99.058, de 07/03/90.

Descrição: Em 07/03/1990, o Cemitério do Batalhão foi declarado Monumento Nacional, pois ali estão enterrados os mortos da Batalha do Genipapo, de 1823. Ali existe um marco comemorativo, sem nenhum valor artístico, com o seguinte dizer: “Homenagem aos heróis da Batalha do Genipapo. Independência do Brasil. Primeiro Centenário. Interditado em 12-01-1937”. As sepulturas são indicadas por toscas cruzes de madeira, e algumas delas estão protegidas com cerca de jaleima.
Fonte: Iphan.

Descrição: A história monumental da Batalha do Jenipapo deve um olhar retrospectivo à comemoração do seu centenário, em 1923, quando foi construído no sítio da luta um monumento aos mortos da Batalha, na forma de obelisco. No mesmo local, um cemitério simbólico, com montes de pedras e um crucifixo, à guisa de túmulos, nos lugares onde supostamente os combatentes foram mortos e sepultados. A partir de então, esse território simbólico com imagens cristãs que remetem ao catolicismo popular torna-se lugar de práticas devocionais às “almas do batalhão”, ou seja, os mortos combatentes (Cavalcante, 2004).
Fonte: Moraes, Cavalcante.

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Moraes, Cavalcante