Caxambu – Banco do Chico Cascateiro


Foto: Vinícius Paganelli – Fonte: Prefeitura Municipal

O Banco do Chico Cascateiro foi tombado pela Prefeitura Municipal de Caxambu-MG por sua importância cultural para a cidade.

Prefeitura Municipal de Caxambu-MG
Nome atribuído: Banco do Chico Cascateiro
Outros Nomes: Cadeira de Jardim – Banco do Chico Cascateiro
Localização: R. João Pinheiro, nº 65 – Caxambu-MG
Decreto de Tombamento: Decreto n° 896/2002

Histórico do município: Até o final do século XVII, com a chegada da Bandeira de Lourenço Castanho Taques, que seguia a trilha de Felix Jaques rumo ao vale do Rio Verde, as imediações do Morro de Caxambum, como era conhecido na época, eram habitadas pelos índios Cataguases.
Aos índios nativos, segundo o historiador Antônio Maurício Ferreira, deve-se à origem do nome Caxambu, que na língua Tupy, falada por eles, significa “bolhas a ferver” ou “água que borbulha” (Catã-mbu).
Há, entretanto quem diga que Caxambu deriva de duas palavras africanas Cacha (tambor) e mumbu (música), que no século XIX designavam os instrumentos e a própria dança ou batuque dos escravos. Pode-se ainda considerar a relação do nome com o formato do morro, que lembra o formato (cônico) de um tambor africano.
As primeiras sesmarias datam de 1706 e pertenciam a Carlos Pedroso da Silveira e seu genro Francisco Alves Correia. Em 1714, o lugarejo era uma paragem conhecida como Cachambum. Nesta Época Minas Gerais pertencia à Capitania de São Paulo, eram divididas em três comarcas, sendo a cidade pertencente à Comarca do Rio das Mortes (São João Del Rei). Em 1814, conta-se que havia, no povoado, apenas duas fazendas: a Das Palmeiras e a Caxambu.
Junto à Fazenda Caxambu foi construída uma capela em devoção a Nossa Senhora dos Remédios, e em torno desta surgiu o povoado que mais tarde passou a ser conhecido como Nossa Senhora dos Remédios de Caxambu, depois “Águas Virtuosas de Baependi”, em seguida “Águas Virtuosas de Caxambu, e finalmente, Caxambu”.Há quem diga que foi nesta época que se tomou conhecimento, pela primeira vez, da existência das fontes. Outros afirmam, entretanto, que tal fato já teria ocorrido em 1762 ou 1772.
Em 1861, o governador da Província decidiu tomar as primeiras providências para o melhoramento local tendo como objeto transformar Caxambu em uma estância hidromineral tão boa quanto as européias.
Em 1868 chega a Caxambu a princesa Isabel, seu esposo Gastão de Orleans, o Conde D’Eu, e uma comitiva, atraída pela fama das águas. A princesa buscava a cura de uma suposta infertilidade. Ficaram durante um mês, partindo em 17 de dezembro. Durante sua estadia foi lançada pela princesa Isabel, a pedra fundamental da Igreja, com a promessa de sua construção, caso a herdeira viesse a engravidar. Através das águas a princesa curou-se da anemia e engravidou. A Igreja Santa Isabel foi construída e hoje é um dos principais patrimônios de Caxambu, sendo tombada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (IEPHA), junto do Parque das Águas (maior complexo hidromineral do planeta).
O ano de 1875 foi de grande importância para o povoado, pois além de tornar-se Distrito de Baependi, as virtudes curativas de suas águas foram reconhecidas, tendo sua exploração concedida pelo governo da Província de Minas a empresas particulares. Nesta época (1881) a cidade contava com apenas 200 habitantes efetivos, 130 edificações e iluminada por 21 lampiões a querosene.
Em finais de 1901 é criada a Vila de Caxambu (emancipação de Caxambu: 16/09/1901). Época de grande desenvolvimento foi neste período que foram feitas as principais obras de infra-estrutura, como serviços de água e esgoto, aberturas e calçamento de ruas, avenidas e praças, canalização do Ribeirão Bengo, etc. Finalmente, em 18 de setembro de 1915, Caxambu é elevada à categoria de cidade, abrangendo também, até 1938, a área do atual município de Soledade. Caxambu é o maior complexo hidromineral do planeta, e considerada a mais bela de todas as Estâncias do Circuito das Águas.
Fonte: Prefeitura Municipal.

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