Cuiabá – Arsenal de Guerra
O Arsenal de Guerra, na cidade de Cuiabá-MT, foi inaugurado em 1832 e tornou-se símbolo da nacionalidade brasileira.
SEC – Secretaria de Estado da Cultura do Mato Grosso
Nome Atribuído: Arsenal de Guerra (SESC Arsenal)
Localização: R. Treze de Junho, s/n – Centro Sul – Cuiabá-MT
Resolução de Tombamento: Portaria n° 61/83, de 1/1/1984
Descrição: Inaugurado em 1832, como Arsenal de Guerra da Capitania de Mato Grosso, tornou-se um símbolo da nacionalidade brasileira e demonstrou a determinação das Forças Armadas. Em 1989 o SISTEMA FECOMÉRCIO/SESC/SENAC-MT adquiriu, através de uma permuta com o Exército, o velho prédio, que é um testemunho da cultura e beleza arquitetônica do estilo neoclássico franco-lusitano.
Após grandes reformas, que respeitaram o tombamento histórico e a necessidade técnica de cada atividade cultural, o Arsenal de Guerra abre suas portas para os artistas e a população em agosto de 2001, como Centro de Atividades SESC Arsenal com belíssimos espaços para o lazer da sociedade cuiabana.
Fonte: Governo do Estado.
Descrição: Portaria de Tombamento Nº. 61/83 e publicada no D. O. 01/01/83
Criado com o nome Real Trem de Guerra, por Carta Régia de D. João VI em 1818, destinado a um estabelecimento militar para o conserto e fábrica de armas. Teve iniciada a construção em 1819, durante o governo do 9º e último Capitão General de Mato Grosso, Francisco de Paula Magessi Tavares de Carvalho, vindo a concluir-se em 1832, quando foi inaugurado. Em 15/11/1831, por determinação da lei, foi criado o Arsenal de Guerra da Província de Mato Grosso. O edifício foi posteriormente ampliado e adaptado para funcionamento do Arsenal de Guerra e os varandões dos flancos foram construídos em 1848. Técnicas construtivas e materiais da região para erguer um edifício neoclássico, nos moldes franco-lusitanos que caracterizavam, em maioria, as construções oficiais do Rio de Janeiro. Os ambientes internos são protegidos por um avarandado ininterrupto. As insígnias da Casa Militar estão nos frisos em relevos simétricos, destacados das superfícies lisas para atender à sobriedade que qualifica o estilo, observado na composição da fachada principal. A cor ocre para as áreas planas e brancas para os relevos acentua a composição e torna ainda mais expressiva a linearidade clássica. As sucessivas reformas e ampliações modificaram aspectos interiores, mas evitaram alterações estruturais da fisionomia original do bem tombado. Atualmente é administrado pelo SESC, que promoveu intensa revitalização no prédio, criando salas de cinema, vídeo, bibliotecas, banheiros e espaços lúdicos e um restaurante em amplo espaço externo.
Fonte: Secult-MT.
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