Cuiabá – Igreja Boa Morte


Imagem: Google Street View

A Igreja Boa Morte, na cidade de Cuiabá-MT, do séc. XIX, foi construída por negros alforriados que lutaram por seus direitos e identidades.

SEC – Secretaria de Estado da Cultura do Mato Grosso
Nome Atribuído: Igreja Boa Morte
Outros Nomes: Igreja da Nossa Senhora da Boa Morte
Localização: Praça Dr. Antonio Correa, s/n – Centro – Cuiabá-MT
Resolução de Tombamento: Portaria n° 75/87, de 4/11/1987

Descrição: A bicentenária Igreja da Nossa Senhora da Boa Morte, situada hoje na Praça Dr. Antonio Correa, é relíquia veneranda das tradições cuiabana. Pertencia, segundo Joaquim Ferreira Murtinho (1869) a uma irmandade composta de homens de cor que não se admitia, em seu grêmio, homens brancos ou negros.
Possuía em 1864, três a óleo, com frisos dourados. Ali estava colocado num rico esquife a imagem de Nossa Senhora da Boa Morte, dentro de belo nicho, em uma abertura por baixo do trono.
De arquitetura simples, a Igreja da Boa Morte destacava-se no cenário da cidade com sua única torre encimada com a figura representativa de um Galo, um único telhado em duas águas e sua composição arquitetônica barroca com fachada neoclássica, realçando-se bela pela sua posição no alto do platô que tem o seu nome.
A Igreja da Boa Morte carrega na sua historia grandes tradições e manifestações de fé cristã, católica, como a festa de Nossa Senhora da Glória (agosto), e de Santo Antônio (junho), bem como a distribuição de alimentos aos pobres de Santo Antônio, toda primeira terça-feira do mês.
Fonte: Governo do Estado.

Descrição: A Igreja Nossa Senhora da Boa Morte, com arquitetura em estilo Barroco, passará por restauração e ganhará mais vida. Poucos a conhecem, e muitos ainda não sabem a rica historia que ela tem a revelar para a população cuiabana. Datada do século XIX, a capela foi construída por negros alforriados que lutaram por seus direitos e identidades. Hoje se encontra comprometida por uma série de complicações, como cupins, ratos, rachaduras e problemas nas instalações elétricas e hidráulicas. Foi construída pela uma irmandade “de cor”, que não admitiam em seu grêmio homens brancos. ”Na época ela tinha rivalidade com a igreja do Senhor do Bom Jesus de Cuiabá, a Matriz. Neste período os negros não participavam da irmandade da Igreja Matriz e por isso, construíram sua própria Igreja, formando sua própria irmandade, o coral das missas até o ano de 1960, era feito no andar superior com voz, órgão e violino”.
Fonte: Secult-MT.

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Secult-MT
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