Goiânia – Academia Goiana de Letras


Imagem: Google Street View

A Academia Goiana de Letras, em Goiânia – GO, foi tombada por sua importância arquitetônica, histórica e cultural para a cidade.

SPHA – Superintendência de Patrimônio Histórico e Artístico
Nome Atribuído: Academia Goiana de Letras (antiga casa do Prof. Colemar Natal e Silva)
Outros Nomes: Antiga casa do Prof. Colemar Natal e Silva
Localização: Rua 20, esquina com Rua 15 qd. 34, lt. 27/38, nº 175 – Setor Central – Goiânia – GO
Resolução de Tombamento: Decreto nº 16204654

Descrição: Academia Goiana de Letras (1939), fundada por Colemar Natal e Silva, insituição cultural mais antiga do Estado, junto com o Instituto Histórico e Geográfico de Goiás.
Fonte: Iphan-GO.

Descrição: No começo do século XX, vários intelectuais goianos, reunidos na antiga Capital, Goiás, conspiravam a fim de criarem uma academia de letras em nosso Estado, uma vez que a brasileira surgira, já havia oito anos, por obra de Lúcio de Mendonça, tendo como primeiro Presidente Machado de Assis.
Tornou-se famosa e comentada pelo importante semanário da época, “O GOIÁS”, uma reunião havida na casa do Doutor Joaquim Xavier Guimarães Natal, avô do nosso querido Colemar Natal e Silva, no dia 9 de agosto de 1904, quando foram discutidos os princípios básicos da nossa primeira academia de letras. Nessa ocasião fora aclamada Presidente da entidade a senhorita Eurídice Natal, então com 19 anos de idade, filha do anfitrião.
No dia 12 seguinte, numa sexta-feira, deu-se a instalação solene da Academia de Letras de Goiás nas dependências do Palácio Conde dos Arcos.
A primeira Academia de Letras de Goiás, contudo, teve duração efêmera, desaparecendo em 1908, “…não tendo vivido o suficiente para renovação de seus valores…”, dissera o Professor Francisco Ferreira dos Santos Azevedo.
Após a fundação de Goiânia, o momento se tornara oportuno para novas articulações a respeito do assunto. Por iniciativa de Colemar Natal e Silva, filho de Eurídice Natal, reuniram-se em uma sala do Fórum, na Praça Cívica, em Goiânia, no dia 28 de março de 1939, além de Colemar, Vasco dos Reis Gonçalves, Guilherme Xavier de Almeida, Victor Coelho de Almeida e mais dois que foram ali representados: Mário Caiado e Dario Délio Cardoso. Foi, então, constituída uma comissão composta pelos sete fundadores para definir os Estatutos, condições de admissão, contribuição dos sócios e outras providências.
Estava a semente lançada em terreno fértil.
Decidiu a Comissão que 21 seriam as Cadeiras com seus respectivos patronos. Contudo, os Estatutos aprovados em junho daquele ano diziam, em seu artigo 4.º, que de 25 membros efetivos se comporia a Academia. Já em 1970 esse número subiria para 30 e, mais tarde, em 1978, para 40, como está até hoje.
Desde que foi criada, em abril de 1939, a Academia Goiana de Letras vem reunindo nomes retirados dentre os de maior relevo em nossas Letras e inseridos de maneira marcante em nossa sociedade.
A Academia Goiana de Letras/AGL, fundada em 1939, Órgão Consultivo para Assuntos da Cultura do Governo de Goiás, sem fins lucrativos, foi declarada de Utilidade Pública, em 1962, pela Lei Estadual nº 4400, e, em 1990, pela Municipal nº 6939.
Seus objetivos principais, cultuar, zelar e difundir a língua portuguesa e a literatura brasileira, em especial, a produzida no Estado. A Entidade compõe-se de 40 cadeiras patroneadas por destacados nomes da literatura, e ocupadas, vitaliciamente, por escritores cujas obras sejam de reconhecido valor literário.
Fonte: Site da instituição.

FOTOS:

MAIS INFORMAÇÕES:
Site da instituição
Iphan-GO
Wikipedia


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