Grão Mogol – Cachoeira do Mirante


A Cachoeira do Mirante foi tombada pela Prefeitura Municipal de Grão Mogol-MG por sua importância cultural para a cidade.

Prefeitura Municipal de Grão Mogol-MG
Nome atribuído: Cachoeira do Mirante
Localização: 200m da sede municipal – Córrego das Mortes – Grão Mogol-MG
Decreto de Tombamento:Decreto n° 005/2000

Descrição: O Parque Estadual de Grão Mogol está inserido, em sua maior extensão, na Serra Geral que, na região, é conhecida por Serra da Bocaína. É constituído pelo vale do Rio do Bosque e outros rios menores. O relevo é predominantemente montanhoso, cortado por grandes chapadas como a Chapada do Bosque, que chega a atingir cinco mil metros, a Chapada do Bosquinho e Chapada do Cardoso. A vegetação da região é rasteira e de pequeno porte, típicas de campos de altitude. Nas chapadas predominam os cerrados com suas variações, destacando cerrado baixo, representado por árvores como pequizeiro, a lixeira e o pau terra, entre outras e a caatinga arbustiva com a presença de espécies como bromélias e cactáceas. Os campos de sempre vivas e os vales dos rios do Bosque e Ventania, são pontos marcantes da região. A composição da flora desta região é peculiar, com inúmeras ocorrências de populações restritas àquele ambiente. Destaque para canelas de ema, de grande importância ecológica. Existem, ainda, algumas formações de veredas isoladas, com uma discreta presença de buritis. A fauna possui algumas espécies consideradas ameaçadas como o lobo-guará, onça parda, jaguatirica, tamanduá bandeira, tamanduá de colete, tatu canastra, macaco sauá, lontra, dentre outras. O Parque Estadual de Grão Mogol está situado na bacia hidrográfica do Rio Jequitinhonha. Os rios, que cortam toda a área do parque, são perenes, mesmo estando em uma região extremamente seca. Daí a importância da preservação dessa área, para garantir a vitalidade de seus cursos hídricos e suas inúmeras nascentes, que alimentam outras grandes bacias hidrográficas. O parque possui um perímetro enorme abrangendo a sua área.São 143,421 km, portanto seus limites estão próximo à sede e em diferentes localidades do município. Dentre esses terrenos, podemos citar: A Torre da Telemig, nascente do córrego Ventania, Córrego Capão Grande, barra do córrego Taquaral, Córrego Taiobeiras, Ribeirão do Inferno, Córrego das Mortes, Córrego da Bonita, margem esquerda do Ribeirão Extrema, contorno da Serra, etc. Cabe ao Instituto Estadual de Florestas – IEF executar as atividades de implantação e administração do Parque Estadual de Grão Mogol, onde encontra-se uma sua grande extensão a Serra Geral
Fonte: Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais.

Histórico do município: O povoado Serra de Santo Antônio do Itacambiraçu, atual Grão Mogol, teve sua origem relacionada à descoberta de diamantes no final do século XVIII. No ano de 1839, o lugarejo era chamado de Arraial da Serra de Grão Mogol e logo passou a atrair pessoas do país e estrangeiros (portugueses, franceses, alemães, entrelém de outros europeus), que, provavelmente, atuavam na exploração de diamantes.
O local passou a destacar-se por movimentar o comércio de diamantes explorados inicialmente de forma clandestina. Isso passou a incomodar a Coroa Portuguesa que logo enviou um representante para assumir o controle da exploração e comercialização dos diamantes. No ano de 1840, o arraial evolui para Vila Provincial e no mesmo ano foi transformado em Distrito.
Só no ano de 1858, Grão Mogol recebeu a categoria de cidade. Durante décadas, Grão Mogol destacou-se como a mais importante cidade da região Norte Mineira. O processo de decadência da exploração das minas de diamantes, ocorrida especialmente após a década de 1960, coincidiu com a emancipação de parte do território de Grão Mogol e com a criação dos novos municípios de Itacambira, Cristália e Botumirim.
Ainda nesse período, a falta de oportunidade de emprego fez com que os moradores locais iniciassem um processo de migração em direção às cidades próximas e à grandes centros urbanos como São Paulo. Com isso a cidade estagnou no seu crescimento e a sua população residente decresceu.
No entanto, o conjunto de prédios históricos e as manifestações culturais continuam como heranças marcantes daquela época, preservadas pelo tempo, constituem-se em atrativos turísticos potenciais para o município.
Fonte: Prefeitura Municipal.

MAIS INFORMAÇÕES:
Prefeitura Municipal
Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais


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