Juiz de Fora – Hotel Renascença


Imagem: UFJF

O Hotel Renascença foi tombado pela Prefeitura Municipal de Juiz de Fora-MG por sua importância cultural para a cidade.

Prefeitura Municipal de Juiz de Fora-MG
Nome atribuído: Imóvel localizado na esquina da rua Marechal Deodoro com a Praça Dr. João Penido, composta das seguintes unidades: 1 – Praça Dr. João Penido nº 22 que dá acesso ao 2º pavimento onde está instalado o Hotel Renascença; 2- Lojas térreas nºs 15, 23, 31 e 39, com acesso pela rua Marechal Deodoro e; 3 – Lojas térreas nºs 2, 6, 20, 24, 26 A / B e 38 com acesso à Praça Dr. João Penido – (volumetria e fachada)
Outros Nomes: Imóvel à Praça Dr. João Penido, nº 22, Hotel Renascença (volumetria e fachada)
Localização: Praça Dr. João Penido, nº s 2, 6, 20, 22, 24, 26 A / B e 38; R. Marechal Deodoro, nº s 15, 23, 31 e 39 – Juiz de Fora-MG
Decreto de Tombamento: Decreto n° 6749/2000

Descrição: O prédio está inserido no ecletismo mais simplificado, sendo um dos mais antigos representantes do início do século XX na praça da Estação, inaugurado em 1888.

Era um grande acontecimento. Segundo, a preparação da inauguração foi anunciada no jornal O Pharol um ano antes. Este hotel chegou a abrigar hóspedes ilustres como Arthur Bernardes e Getúlio Vargas.

A construção deste prédio reproduz um esquema remanescente do período colonial de alinhamento nas divisas frontal e laterais do terreno, em forma de “U”, sendo ocupado por um comércio na parte inferior e a ocupação mais nobre na parte superior.

Em 1962, o hotel foi vendido e deixou de pertencer ao senhor Giuseppe Reppeto. O imóvel foi comprado por Otacílio Pereira do Valle, que dizia: “o que atraía as pessoas era a tradição”. Para seu herdeiro, Eliseu Pereira do Valle, o Hotel Renascença era conhecido “por ser imponente e muito bem localizado”, a cidade crescia ao seu redor. Segundo Bellini, seus proprietários foram a favor da preservação e tombamento do patrimônio (BELLINI, 2017, p. 7).

O Hotel Renascença foi tombado pelo Patrimônio Histórico e Cultural de Juiz de Fora, por ser considerado um “importante marco de um ponto inicial da cidade de Juiz de Fora” e o único exemplar que permanece sem alterações até os dias de hoje.

Fontes:
https://www.facebook.com/funalfa/photos/pcb.3655552197827578/3655552041160927

Divisão de Patrimônio da Prefeitura de Juiz de Fora (org). Guia dos Bens Tombados de Juiz de Fora. Rio de Janeiro: Expressão e Cultura, 2002.

BELLINI, Judith. Os primórdios da hotelaria na cidade de Juiz de Fora no período de 1876 a 1888. Monografia. Bacharelado Interdisciplinar em Ciências Humanas. Juiz de Fora. 2017.
Fonte: UFJF.

Histórico do município: Juiz de Fora nasce de uma estrada batizada “Caminho Novo”, construída pela Coroa Portuguesa para facilitar o escoamento do ouro até o porto do Rio de Janeiro. Da ocupação da região surgiu o povoado Santo Antônio do Juiz de Fora, mais tarde elevado à categoria de cidade, com o nome Juiz de Fora.
Aqui despontou a primeira hidrelétrica de grande porte da América do Sul, a Usina de Marmelos Zero, tornando a cidade conhecida como “Farol de Minas”. Mais tarde, seu forte desenvolvimento no setor industrial fez da “Manchester Mineira” a cidade mais importante do estado.
Fonte: Prefeitura Municipal.

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