Juiz de Fora – Museu Ferroviário Estação Leopoldina


Imagem: HVL

O Museu Ferroviário Estação Leopoldina foi tombado pela Prefeitura Municipal de Juiz de Fora-MG por sua importância cultural para a cidade.

Prefeitura Municipal de Juiz de Fora-MG
COMPPAC – Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural
FUNALFA – Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage

Nome atribuído: Imóvel à av. Brasil, nº 2001 – Museu Ferroviário Estação Leopoldina (D 6461/ 1999) ou Imóvel à av. Brasil, nº 2001 de propriedade da Rede Ferroviária Federal AS – Volumetria e fachadas voltadas para a av. Brasil e para av. Francisco Bernardino (D. 6752 / 2000)]
Outros Nomes: Anexo do Núcleo História da RFFSA, de propriedade da Rede Ferroviária
Localização: Av. Brasil, nº 2001 – Juiz de Fora-MG
Decreto de Tombamento: Decreto n° 6461/1999 e Decreto n° 6752/2000

Prefeitura Municipal de Juiz de Fora-MG
COMPPAC – Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural
FUNALFA – Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage

Nome atribuído: Conjunto Paisagístico das Estações Ferroviárias do Centro de Juiz de Fora – Fachadas e volumetrias dos prédios que formam o conjunto (8,6388h)
Outros Nomes: Estações Leopoldina e Central do Brasil e seus anexos
Localização: Av. Brasil, nº 2001 – Juiz de Fora-MG
Decreto de Tombamento: Decreto n° 7326/2002

Descrição: Edificação construída no início do século XX, com fachadas de poucas aberturas e marcadas pelas ranhuras que reforçam a horizontalidade do prédio. Atualmente, o imóvel faz parte do Museu Ferroviário de Juiz de Fora, abrigando um auditório e uma sala multiuso para atividades comunitárias e sociais.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Descrição: […] o Museu Ferroviário de Juiz de Fora, instalado na sede da antiga Estrada de Ferro Leopoldina e o galpão que abrigava os armazéns, localizado entre a Avenida Brasil e os trilhos da antiga Estação Central.

A estação funcionou até o ano de 1972. O prédio passou por modificações após cinco anos de encerramento das funções dos trens. Foram acrescentados dois corpos laterais no pavimento superior, onde localizavam-se os terraços da casa do Chefe e a maioria das portas de acesso externas foram transformadas em janelas. Durante esta reforma, a escada para o pavimento superior foi eliminada, uma nova escada foi construída no hall principal e as divisões internas foram totalmente reformuladas.

Em 1985, ocorreu uma nova adaptação ao prédio e este passou a abrigar o Núcleo Histórico Ferroviário, criado a partir da iniciativa da Rede Ferroviária Federal S.A. com o projeto PRESERVE.

Em 1999, a partir de um convênio entre a Rede Ferroviária Federal S.A. e a Prefeitura de Juiz de Fora, a Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage (Funalfa) assumiu a administração do espaço e iniciou a elaboração do projeto que viria a se chamar Museu Ferroviário de Juiz de Fora.

O Museu foi inaugurado em agosto de 2003, depois de um processo de revitalização e modernização do espaço.

O seu acervo e a edificação são tombados pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (IEPHA) e a edificação é preservada também pelo município.

O edifício da antiga Estação de Ferro Leopoldina possui características arquitetônicas ecléticas. Aos edifícios das estações, somam-se a plataforma de transbordo – construída em estrutura metálica (onze pilares) com telhado em madeira e telhas francesas – e a passarela em concreto da passagem de nível – datada de 1928, guarnecida por balaustrada de cimento e acessível através de três lances de escada.

O acervo do Museu Ferroviário é constituído por 400 peças incluindo mobiliário, instrumentos de trabalho e de comunicação, livros técnicos, fotografias, equipamentos científicos, louças, miniaturas e fica exposto de forma didática em vitrines, painéis e ambientes cenográficos.

Na área externa, ficam expostos alguns objetos, dentre eles a locomotiva Duquesa.

O acervo trata sobre as origens e a evolução da ferrovia, assim como seu impacto nos aspectos sociais e econômicos a partir do século XIX, no Brasil e no município de Juiz de Fora. As peças foram divididas em cinco salas temáticas: História da Ferrovia, Agência de Estação, Sinalização e Via Permanente, Escritórios Ferroviários e Material Rodante e Aspectos Tecnológicos.

O Museu Ferroviário possui um Programa de Educação Patrimonial com visitas guiadas ao acervo, além de oferecer alguns cursos e oficinas, como de conservação de metais.
Fonte: UFJF.

Histórico do bem: A sede da antiga Estrada de Ferro Leopoldina, que hoje abriga o Museu Ferroviário de Juiz de Fora, foi construída para substituir a primeira estação, inaugurada no final do século XIX. Edificado em padrões ecléticos, o prédio apresenta em sua fachada uma prevalência de elementos da arquitetura clássica, como frontões triangulares, pilastras no pavimento superior; janelas e portas do térreo encimadas por bandeiras em arco pleno. A técnica construtiva empregada é a alvenaria de tijolos maciços, laje de concreto armado entre os dois pavimentos e telhado em estrutura de madeira, coberto com telhas francesas.
No projeto original, o pavimento térreo abrigava a sala do agente e do telégrafo, o armazém, os sanitários, a sala das senhoras e o bar. Já no andar superior havia a casa do agente da estação. No entanto, ao longo dos anos, a construção sofreu várias reformas que modificaram a concepção original.
No ano de 1977, o prédio da Estrada de Ferro Leopoldina ganhou dois corpos laterais no pavimento superior, onde localizavam-se os terraços da casa do agente. Na mesma reforma, a maioria das portas de acesso externas foi transformada em janelas, a escada para o pavimento superior foi eliminada, uma nova escada foi construída no hall principal e as divisões internas foram totalmente reformuladas.
Em 1985, uma nova obra de adaptação foi implementada, quando o prédio passou a abrigar o Núcleo Histórico Ferroviário, criado para preservar a memória da ferrovia em Juiz de Fora. No térreo, foram ambientadas as salas de exposição do acervo ferroviário, enquanto no pavimento superior foram instalados o Centro de Documentação, a Sala de Exposição Temporária, a Galeria de Arte e a Administração do Núcleo.
Em 1999, por meio de um convênio celebrado entre a Rede Ferroviária Federal S.A. e a Prefeitura de Juiz de Fora, a Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage – Funalfa assumiu a administração do espaço, que passou a se chamar Museu Ferroviário de Juiz de Fora. As diretrizes implantadas visaram a dinamização das ações de natureza turístico-cultural e educacional, particularmente aquelas relacionadas com a preservação, valorização e difusão do patrimônio, da memória e das tradições ferroviárias.
O prédio do Museu Ferroviário passou por novas intervenções, como a troca do piso, pintura, conservação e restauração de peças, reforma do anfiteatro, além de ganhar telas de proteção e jardins. O acervo foi reorganizado e disposto de forma didática. Em agosto de 2003, depois do processo de revitalização e modernização, o Museu Ferroviário foi aberto ao público.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Descrição: O Museu Ferroviário de Juiz de Fora, instalado na sede da antiga Estrada de Ferro Leopoldina, foi inaugurado em agosto de 2003, depois de um processo de revitalização e modernização daquele espaço, coordenado pela Prefeitura de Juiz de Fora/Funalfa e pela Rede Ferroviária Federal S.A.
O Museu é administrado pela Prefeitura de Juiz de Fora por ordem do convênio 08/2005, celebrado entre a RFFSA – extinta e a Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage / Funalfa, que se compromete a utilizar o prédio em caráter exclusivamente cultural, educacional ou turístico. O seu acervo e a edificação são tombados pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico – IEPHA, sendo a edificação preservada também pela municipalidade, o que representa uma alternativa eficiente para garantir o resgate da história do município, fortemente marcada pela ferrovia.
O acervo do Museu Ferroviário, disposto de forma didática em vitrines, painéis e ambientes cenográficos, é constituído por 400 peças, incluindo mobiliário, instrumentos de trabalho e de comunicação, livros técnicos, fotografias, equipamentos científicos, louças, miniaturas. Possui, na área externa, duas locomotivas a vapor originais. Este patrimônio cultural aborda as origens e a evolução da ferrovia, bem como seu impacto nos aspectos sociais e econômicos a partir do século XIX, no Brasil e em Juiz de Fora. As peças são dispostas em cinco salas temáticas: História da Ferrovia, Agência de Estação, Sinalização e Via Permanente, Escritórios Ferroviários e Material Rodante e Aspectos Tecnológicos.
O Museu Ferroviário oferece Programa de Educação Patrimonial com visitas guiadas ao acervo. As visitas são dinâmicas, seguindo um roteiro didático com a finalidade de instigar a curiosidade do visitante. Percorrer as salas do Museu Ferroviário é a oportunidade de “viajar” pela história do trem.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Acervo: Criado com o objetivo de resgatar a história e os costumes dos tempos da Maria Fumaça, o Museu Ferroviário de Juiz de Fora é referência para o resgate da memória da ferrovia. O acervo, composto por 400 peças, reúne locomotivas, placas de tráfego, mobiliário, relógios, louças, miniaturas, instrumentos de trabalho e de comunicação e está distribuído em cinco salas temáticas, acompanhado de painéis didáticos que enriquecem a compreensão da sua importância histórica.
O Museu Ferroviário oferece Programa de Educação Patrimonial com visitas guiadas ao acervo. Veja abaixo o roteiro da visita.
Na primeira sala os visitantes são surpreendidos com uma miniatura de locomotiva a vapor. A réplica foi construída por um colecionador que levou vinte anos para concluir o trabalho. Ainda nesta sala, pode-se conferir um resumo da história e evolução da ferrovia no século XIX. Há relíquias, como placas de identificação das locomotivas, faróis e até apitos originais, do tempo em que a chegada do trem era personalizada pelos sons. Na visita guiada você fica sabendo que namoradas apaixonadas aguardavam o apito do trem para encontrar seus amados.
Crianças são encantadas com o movimento dos trenzinhos circulando na maquete que ilustra o trânsito ferroviário na região.
Para reviver a história do trem nada melhor do que dar um giro pela sala da Agência da Estação. No local, vemos o mobiliário utilizado na época, a estante de bilhetes, a cabine de vendas, o telefone – todos intactos como se o trem estivesse na hora de chegar ou de partir. Na Agência, o destaque é para o telégrafo – instrumento importante para uma época em que a comunicação era restrita e precária. A responsabilidade da estação era confiada ao chefe e seus agentes, funcionários treinados para operar o telégrafo, realizar as ligações telefônicas, o despacho da mercadoria e a entrada e saída dos trens.
Seguindo adiante no passeio pelo Museu Ferroviário, chegamos à Sala de Material Rodante e Aspectos Tecnológicos. Neste espaço é possível saber sobre a sinalização, a manutenção dos equipamentos da ferrovia e ver de perto os componentes internos das locomotivas. A comunicação também tem lugar nessa sala, que agrupa telefones do século XIX. Entre eles, um exemplar portátil, substituído mais tarde pelo telefone sem fio. Sinos ornamentados, em bronze, faróis e lamparinas compõem a exposição.
No escritório ferroviário, o visitante conhece como era o cotidiano do chefe da estação, revelado em documentos, mata-borrões dispostos nas mesas, armários de época e pela rica coleção composta por vinte e quatro relógios de parede. Resgatados de antigas estações, a coleção encanta pela beleza e significado histórico, já que os relógios cronometravam o fluxo ferroviário em todo o país.
Para entender e reviver o glamour da ferrovia, um ponto alto do acervo é a réplica de uma cabine de primeira classe: a decoração luxuosa e os assentos confortáveis chamam a atenção do público e tem como atração o lavabo exclusivo da cabine.
Completando essa viagem pela história do trem, o Museu Ferroviário abriga, na plataforma, duas locomotivas a vapor originais que marcaram época e que hoje podem ser exploradas pelos visitantes.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Ferrovia em Juiz de Fora: Juiz de Fora surgiu às margens do “Caminho Novo”, aberto por Garcia Rodrigues Paes em fins do século XVII, ligando Minas Gerais ao Rio de Janeiro. Inicialmente integrado ao município de Barbacena, Juiz de Fora fixou-se enquanto cidade em 1856.
Em 30 de dezembro de 1875, aqui foi inaugurada a estação provisória da Estrada de Ferro D. Pedro II, em terreno adquirido por beneméritos e doado à ferrovia. Nesta mesma data, foram inauguradas as Estações de Espírito Santo, Sobragy, Mathias Barbosa, Cedofeita e Retiro.
A inauguração da Estrada de Ferro D. Pedro II, em 1875, no período do auge da produção cafeeira, consolidou a posição do município dentro da província mineira. Sua implantação se deu no momento em que a Companhia União e Indústria se encontrava deficitária. A ferrovia desempenhou então, papel fundamental no escoamento do café.
Um ano após a sua inauguração, a Estação de Juiz de Fora já ocupava o quarto lugar em importância na receita ferroviária, sendo precedida somente pela Corte, Porto Novo do Cunha e Cachoeira.
Algumas melhorias urbanas mostram o aceleramento da industrialização neste momento. Destacam-se a implantação do telefone, em 1883, do telégrafo, em 1884, do Banco Territorial Mercantil, em 1887 e do Banco do Crédito Real, em 1889. Por ser o mais importante município industrial do Estado de Minas Gerais e por priorizar reformas urbanas, Juiz de Fora recebeu a denominação de Manchester Mineira. A cidade teve na ferrovia significativa marca de progresso, com a circulação de pessoas, de mercadorias e de idéias.
Com o gradativo aumento do fluxo de cargas e passageiros, a administração da Estrada de Ferro inaugurou, em 1905, uma nova Estação, com todos os cômodos necessários ao serviço de tráfego, como uma sala para agência do correio e outra para um botequim, bem como 560 metros de plataforma coberta.
Fonte: Prefeitura Municipal.

CONJUNTO DAS ESTAÇÕES FERROVIÁRIAS DO CENTRO:
Juiz de Fora – Estação RFFSA e Passarela Anexa
Juiz de Fora – Museu Ferroviário Estação Leopoldina

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