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Os Painéis “As Quatro Estações” e “Cavalos” foram tombados pela Prefeitura Municipal de Juiz de Fora-MG por sua importância cultural para a cidade.

Prefeitura Municipal de Juiz de Fora-MG
Nome atribuído: Painéis “As Quatro Estações” e “Cavalos”
Outros Nomes: Painel de Azulejo denominado As Quatro Estações e Cavalo
Localização: Condomínio do Edifício Clube Juiz de Fora – R. Halfeld, nº 828, esquina com Av. Barão do Rio Branco, nº 2189 – Juiz de Fora-MG
Decreto de Tombamento: Decreto n° 5869/1997

Descrição: O painel “As Quatro Estações”, datado e assinado em 1956, mede 4,48m de altura por 7,95m de largura, sendo um dos 12 painéis em azulejos que integram um dos mais expressivos acervos a céu aberto do Brasil. Produzido por Portinari, com colaboração de José Moraes e Paulo Fonseca (especialistas em mosaicos), e executado pela empresa Osiarte, de São Paulo, foi instalado no mesmo ano na fachada do edifício Clube Juiz de Fora, construção modernista projetado pelo arquiteto Francisco Bolonha, após ser encomendado pela Associação Civil Clube Juiz de Fora.

A obra exprime uma dinâmica na sua composição, pois as formas abstratas e curvilíneas se transpassam, criando um movimento. “O azul e o branco fazem um jogo de “negativo e positivo”, onde a cor mais escura leva o olhar a percorrer a totalidade da superfície, o que podemos decifrar como a mudança das estações”.

Na fachada lateral do prédio há outro painel do mesmo artista. Portinari criou o mosaico em pastilha cerâmica intitulado “Cavalos”, que ocupa os 10 andares, formando um conjunto de pequenos murais, cada um medindo 0,96 cm de altura por 1,63 metro, produzindo o vai-e-vem das pessoas em uma das principais ruas da cidade.

O Edifício Clube Juiz de Fora está localizado na esquina da Avenida Rio Branco e o calçadão da rua Halfeld, no centro de Juiz de Fora.

Juiz de Fora é a única cidade brasileira a contar com dois painéis a céu aberto de Portinari.

Dados: https://www.jfminas.com.br/portal/pontos-turisticos/paineis-as-quatro-estacoes-e-cavalos
https://www.pjf.mg.gov.br/noticias/view.php?modo=link2&idnoticia2=14971
https://www.acessa.com/turismo/arquivo/pontosturisticos/2007/09/14-portinari/
Fonte: UFJF.

Descrição: O painel “As Quatro Estações”, datado e assinado em 1956, mede 4,48m de altura por 7,95m de largura e, junto com outros 11 painéis em azulejos, integram um dos mais expressivos acervos a céu aberto do Brasil. Produzido por Portinari, com colaboração de José Moraes e Paulo Fonseca (especialistas em mosaicos), e executado pela empresa Osiarte, de São Paulo, foi instalado naquele ano na fachada do Edifício Clube Juiz de Fora, construção modernista projetado pelo arquiteto Francisco Bolonha, após ser encomendado pela Associação Civil Clube Juiz de Fora. Na época a proposta era integrar arquitetura e artes plásticas, típica filosofia do período.

Todos estes painéis de Portinari são de azulejos brancos com pintura em tons de azul, fazendo referência à tradição portuguesa sendo inclusive, este tom específico, batizado por Roberto Osir de “azul Portinari”. Candido Portinari criava os esboços a lápis, preparava as maquetes em tamanho reduzido com todas as características dos painéis e encaminhava para Paulo Roberto Osir, proprietário da Osirarte, que realizava, em sua fábrica artesanal, a pintura nos azulejos em tamanho original e providenciava o cozimento.

A obra apresenta uma dinâmica na sua composição, pois as formas abstratas e curvilíneas se transpassam, criando movimento. O azul e o branco fazem um jogo de “negativo e positivo”, onde a cor mais escura leva o olhar a percorrer a totalidade da superfície, o que podemos decifrar como a mudança das estações. Na fachada lateral, Portinari criou ainda o mosaico em pastilha cerâmica intitulado “Cavalo”, que forma um conjunto de pequenos murais, cada um medindo 0,96 cm de altura por 1,63 metro, sintetizando o vai-e-vem das pessoas em uma das principais ruas da cidade.

As duas obras podem ser consideradas como marco do período modernista não só na cidade, mas em todo país. Além do painel “As Quatro Estações”, segundo o Instituto Portinari, existem outros 11 painéis em azulejos em azul e branco distribuídos por Minas Gerais, Rio de Janeiro, Petrópolis, além de um na França.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Histórico do município: Juiz de Fora nasce de uma estrada batizada “Caminho Novo”, construída pela Coroa Portuguesa para facilitar o escoamento do ouro até o porto do Rio de Janeiro. Da ocupação da região surgiu o povoado Santo Antônio do Juiz de Fora, mais tarde elevado à categoria de cidade, com o nome Juiz de Fora.
Aqui despontou a primeira hidrelétrica de grande porte da América do Sul, a Usina de Marmelos Zero, tornando a cidade conhecida como “Farol de Minas”. Mais tarde, seu forte desenvolvimento no setor industrial fez da “Manchester Mineira” a cidade mais importante do estado.
Fonte: Prefeitura Municipal.

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