Laranjeiras – Conjunto Arquitetônico e Paisagístico
O Conjunto Arquitetônico e Paisagístico, em Laranjeiras-SE, foi tombado por sua importância cultural.
IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Laranjeiras, SE: conjunto arquitetônico e paisagístico
Localização: Laranjeiras-SE
Número do Processo: 1288-T-1989
Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico: Inscr. nº 111, de 18/06/1996
Livro do Tombo Belas Artes: Inscr. nº 604, de 18/06/1996
SeCult-SE – Secretaria de Estado da Cultura de Sergipe
Nome atribuído: Conjunto Arquitetônico, Urbanístico e Paisagístico da Cidade de Laranjeiras
Localização: Laranjeiras-SE
Resolução de Tombamento: Decreto nº 2.048, de 12 de março de 1971
Livro do Tombo Geral: Inscr. fls. 03 e 04
Descrição: Construções urbanas de caráter civil, institucional residencial, e religioso dos séculos XVII, XVIII, XIX, XX.
Fonte: SeCult-SE.
Descrição: O conjunto arquitetônico, urbanístico e paisagístico de Laranjeiras foi tombado pelo Iphan, em 1996, devido ao valor arquitetônico e histórico atribuído ao conjunto. O tombamento ocorreu devido à sua importância no desenvolvimento da região, identificado pela presença do primeiro porto, além da expressividade e da força da arquitetura antiga, representada pelo casario do século XIX e pelo cenário monumental religioso do século XVIII. O município é um dos poucos onde ainda se pode ver a força da arquitetura colonial, onde se destacam ruas, igrejas e outras edificações. Na área tombada estão, aproximadamente, 500 edificações.
Laranjeiras foi a mais importante cidade sergipana. As praças e ruas alinham-se, obedecendo ao traçado fluvial, onde estão implantados os principais edifícios, trapiches, sobrados comerciais e residenciais, mercado, centro administrativo e também as edificações destinadas ao lazer como os antigos Cine Teatro Iris e o Tetro Santo Antônio. Na cidade, destaca-se as igrejas, o estilo barroco da arquitetura, a paisagem e as grutas. A cidade foi construída em função do rio Cotinguiba e sobre a encosta do Morro do Bonfim, a população estabeleceu suas residências.
O desenvolvimento econômico ocorreu com a chegada do cultivo da cana-de-açúcar, no século XVIII, gerando um apogeu financeiro que atraiu comerciantes de várias partes do Estado. Na época, existiam muitas laranjeiras no local que deram origem ao seu nome. Berço da economia da província, se destacou com o comércio de escravos, que deixaram uma forte influência na cultura local. No início do século XIX, a cidade ainda era muito importante como um grande centro comercial e exportador, o que levou o governo a designá-la como a primeira Alfândega de Sergipe.
Fonte: Iphan.
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Monumento, p. 393
Patrimônio de Influência Portuguesa
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