Muzambinho – Casarão do Anderson


Imagem: Google Street View

O Casarão do Anderson, em Muzambinho-MG, foi construído na década de 1920. Seu primeiro proprietário foi o Sr. Carlos Anderson.

Prefeitura Municipal de Muzambinho-MG
Conselho Deliberativo do Patrimônio Histórico, Artístico, Cultural e Arquitetônico de Muzambinho

Nome atribuído: Residência sita à Av. Frei Florentino, nº 88, de propriedade do Sr. João Batista de Souza (João Tuca) – Eclético, com elemento Normando
Outros Nomes: Sobrado na av. Frei Florentino, Casarão do Anderson
Localização: Av. Frei Florentino, nº 88 (antiga Av. 13 de Maio) – Muzambinho-MG
Decreto de Tombamento: Decreto n° 1212/1997

Descrição: Edificação em estilo eclético, com elementos do estilo Normando.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Descrição: Construído na década de 1920, seu primeiro proprietário foi o Sr. Carlos Anderson. No ano de 1997, foi adquirido pelo Sr. João Batista de Souza (João Tuka) e seu filho Antônio Carlos de Souza, que restauraram totalmente sua fachada.
Fonte: Museu Histórico Municipal.

Histórico do município: Antes da chegada dos portugueses, Muzambinho era habitada por índios, provavelmente. Já em 1762, às margens do córrego e ao longo de alguns caminhos abertos nas matas, ao norte de São Bartolomeu e ao sul de Jacuí, essas terras eram habitadas por negros, quilombolas e bandeirantes paulistas e portugueses que iam de Jacuí para Cabo Verde.
Nessa época, os portugueses já haviam migrado para Quilombo, local onde hoje se encontra Muzambinho, dando origem a muitas famílias. Com a chegada desses habitantes, veio a habilidade para tratar a terra, o cuidado com as criações, a tecelagem artesanal, a fabricação de queijo, a técnica para fabricar o açúcar, a rapadura, o fumo, o trabalho com o couro e madeira, a religião, o folclore e as crendices populares
Em 1764, o governador de Minas desceu para Cabo Verde e passou por Quilombo. Em 1765, um mapa organizado por ordem do governador da Capitania de Minas Gerais, Dom Luiz Diogo, mostrava Quilombo. E outro mapa, de 1767, mostrava Quilombo com dois outros núcleos, Dumbá, que significa leão em muitas línguas africanas, e Zumdu (ou Zõdu), hoje município de Jacuí.
Em 1852, o povoado já estava formado e, em 1866, passou a ser paróquia. Doze anos depois, era uma vila formando termo com as freguesias de Dores de Guaxupé, atual Guaxupé, e Santa Bárbara das Canoas, hoje Guaranésia
A história de Muzambinho também se associa à luta pela liberdade dos africanos, a maioria vindos de Angola e Moçambique. Na região houve grande incidência de africanos que fugiram das fazendas e se esconderam na região, principalmente, onde hoje é o bairro Brejo Alegre.
O nome Muzambinho vem da influência africana na formação do povoado e possui vários significados. Segundo a tradição, o nome da cidade se originou da palavra mocambo ou mocambinho, isto é, moradia utilizada pelos negros escravos fugitivos
Fonte: IBGE.

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MAIS INFORMAÇÕES:
IBGE


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