Muzambinho – Cruzeiro de Pedra, de Antônio José de Carvalho


Imagem: Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais

O Cruzeiro de Pedra, em Muzambinho-MG, foi construído por Antônio José de Carvalho. Inaugurado em 1937, levou dois anos para ser esculpido, com 15 m de altura.

Prefeitura Municipal de Muzambinho-MG
Conselho Deliberativo do Patrimônio Histórico, Artístico, Cultural e Arquitetônico de Muzambinho

Nome atribuído: Cruzeiro de Pedra, construído pelo escultor português Antônio José de Carvalho
Outros Nomes: Cruzeiro de Pedra
Localização: Av. Dr. Américo Luz – Muzambinho-MG
Decreto de Tombamento: Decreto n° 1211/1997

Descrição: Construído pelo escultor português Antônio José de Carvalho.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Descrição: Inaugurado em 1937, levou praticamente dois anos para ser esculpido, com 15 metros de altura foi esculpido em pedra única. Seu escultor foi Antonio José de Carvalho, português responsável também pela construção da praça Dom Pedro II e da Fonte Fálica.
Fonte: Museu Histórico Municipal.

Descrição: Cruzeiro de Pedra, entalhado em Pedra única com aproximadament 15 m de altura, sua construção foi de 26 de Janeiro de 1937 a até o final de Novembro de 1937, sendo inaugurado no dia 12 de Dezembro daquele ano, foram utilizdos aproximadamente 20 juntas de bois para transportar a pedra que foi trazida da Fazenda do Coronel João Messias Machado.
Fonte: Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais.

Histórico do município: Antes da chegada dos portugueses, Muzambinho era habitada por índios, provavelmente. Já em 1762, às margens do córrego e ao longo de alguns caminhos abertos nas matas, ao norte de São Bartolomeu e ao sul de Jacuí, essas terras eram habitadas por negros, quilombolas e bandeirantes paulistas e portugueses que iam de Jacuí para Cabo Verde.
Nessa época, os portugueses já haviam migrado para Quilombo, local onde hoje se encontra Muzambinho, dando origem a muitas famílias. Com a chegada desses habitantes, veio a habilidade para tratar a terra, o cuidado com as criações, a tecelagem artesanal, a fabricação de queijo, a técnica para fabricar o açúcar, a rapadura, o fumo, o trabalho com o couro e madeira, a religião, o folclore e as crendices populares
Em 1764, o governador de Minas desceu para Cabo Verde e passou por Quilombo. Em 1765, um mapa organizado por ordem do governador da Capitania de Minas Gerais, Dom Luiz Diogo, mostrava Quilombo. E outro mapa, de 1767, mostrava Quilombo com dois outros núcleos, Dumbá, que significa leão em muitas línguas africanas, e Zumdu (ou Zõdu), hoje município de Jacuí.
Em 1852, o povoado já estava formado e, em 1866, passou a ser paróquia. Doze anos depois, era uma vila formando termo com as freguesias de Dores de Guaxupé, atual Guaxupé, e Santa Bárbara das Canoas, hoje Guaranésia
A história de Muzambinho também se associa à luta pela liberdade dos africanos, a maioria vindos de Angola e Moçambique. Na região houve grande incidência de africanos que fugiram das fazendas e se esconderam na região, principalmente, onde hoje é o bairro Brejo Alegre.
O nome Muzambinho vem da influência africana na formação do povoado e possui vários significados. Segundo a tradição, o nome da cidade se originou da palavra mocambo ou mocambinho, isto é, moradia utilizada pelos negros escravos fugitivos
Fonte: IBGE.

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MAIS INFORMAÇÕES:
IBGE
Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais


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