Natal – Antiga Capitania dos Portos
A Antiga Capitania dos Portos, em Natal, foi tombada pela Fundação José Augusto por sua importância cultural para o Estado do Rio Grande do Norte.
IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Conjunto Arquitetônico, Urbanístico e Paisagístico do Município de Natal
Localização: R. Deodoro da Fonseca, n° 518 – Cidade Alta – Natal-RN
Decreto de Tombamento: Portaria nº 72/2014
Governo do Rio Grande do Norte
FJA – Fundação José Augusto
Nome Atribuído: Antiga Capitania dos Portos
Localização: Av. Câmara Cascudo, n° 434 – Cidade Alta – Natal-RN
Data de Tombamento: 11/08/1988
Uso Atual: Capitania das Artes
SECULT NATAL-RN – Secretaria Municipal de Cultura do Natal
Funcarte – Fundação Cultural Capitania Das Artes
Prefeitura Municipal de Natal
Nome Atribuído: Capitania das Artes
Localização: Av. Câmara Cascudo, n° 434 – Cidade Alta – Natal-RN
Descrição: No local em que foi erguida essa edificação, dois outros prédios existiram antes: de 1830 a 1862, havia um edifício que era a sede do governo da província; em 1873, foi inaugurado um novo prédio, onde passou a funcionar a Companhia de Aprendizes Marinheiros. No final do século XIX, foi construído o prédio para abrigar a Capitania dos Portos, que lá funcionou até 1972. O edifício ficou, então, abandonado, em grave processo de degradação, restando apenas a fachada, que foi restaurada em 1988. No local, passou então a funcionar a Fundação Capitania das Artes, subordinada à Prefeitura Municipal de Natal, que possui, entre outros, uma galeria de arte.
Fonte: Costa, Amaral.
Descrição: O prédio abrigava a antiga Capitania dos Portos de Natal, foi construído no final do século passado, em alvenaria de tijolo e serviu de sede ao Governo do Estado. É uma edificação em estilo neoclássico, com a fachada que se caracteriza pela simetria, ritmo dos cheios e vazios e pelos frontões que a compõem. Hoje é sede da Secretaria Municipal de Cultura e Fundação Cultural Capitania das Artes, onde abriga também a Escola Municipal de Balé Profº Roosevelt Pimenta e a Biblioteca Municipal Esmeraldo Siqueira.
Fonte: Prefeitura Municipal.
Information – Captaincy of the Arts: At the place where this construction was built, two other buildings existed before: from 1830 to 1862, there was a building that was the headquarters of the provincial government; in 1873, a new building was opened, which began operating as the Company of Marine Apprentices. In the late nineteenth century, the building was constructed to house the Port Authority, which remained there until 1972. The building stayed derelict in severe degradation process, only remaining the facade, which was restored in 1988. On the spot, the Captaincy of the Arts Foundation started running, contingent upon the City Hall Natal, which has, among others, an art gallery.
Source: Costa, Amaral.
Descrição: A criação de Capitanias dos Portos data do ano de 1845 quando o Imperador D. Pedro II, pelo Decreto n.º 358, de 14 de agosto daquele ano, autorizou o estabelecimento de uma Capitania dos Portos em cada Província marítima do Império. A Capitania do Portos da Província do Rio Grande do Norte foi criada pelo Decreto n.º 539, de 03 de outubro de 1847, tornando-se assim, a mais antiga Organização de Marinha no Estado do Rio Grande do Norte.
A Organização foi extinta pelo Decreto n.º 680 de 07 de julho de 1850 e novamente ativada pelo Decreto n.º 1944 de 11 de julho de 1857. Sob jurisdição da CPRN, foram criadas, através do Decreto n.º 12886 de 20 de fevereiro de 1918, as Agências da Capitania dos Portos em Mossoró e Macau. A primeira teve sua denominação mudada para Agência da Capitania dos Portos em Areia Branca em 1927, em função da emancipação desse município, anteriormente distrito de Mossoró. A segunda foi extinta em 1996.
Fonte: Marinha.
Histórico do município: Tudo começou com as Capitanias Hereditárias quando o Rei de Portugal Dom João III, em 1530, dividiu o Brasil em lotes. As terras que hoje compreendem ao Rio Grande do Norte couberam a João de Barros e Aires da Cunha. A primeira expedição portuguesa aconteceu cinco anos depois com o objetivo de colonizar as terras. Antes disso, os franceses já aportavam por aqui para contrabandear o pau-brasil. E esse foi o principal motivo do fracasso da primeira tentativa de colonização. Os índios potiguares ajudavam os franceses a combater os colonizadores, impedindo, a fixação dos portugueses em terras potiguares.
Passados 62 anos, em 25 de dezembro de 1597, uma nova expedição portuguesa, desta vez comandada por Mascarenhas Homem e Jerônimo de Albuquerque, chegou para expulsar os franceses e reconquistar a capitania. Como estratégia de defesa, contra o ataque dos índios e dos corsários franceses, doze dias depois os portugueses começam a construir um forte que foi chamado de Fortaleza dos Reis Magos, por ter sido iniciada no dia dos Santos Reis. O forte foi projetado pelo Padre Gaspar de Samperes, o mesmo arquiteto que projetou a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Apresentação.
Concluído o forte, logo se formou um povoado que, segundo alguns historiadores, foi chamado de Cidade dos Reis. Depois, Cidade do Natal. O nome da cidade é explicado em duas versões: refere-se ao dia que a esquadra entrou na barra do Potengi ou a data da demarcação do sítio, realizada por Jerônimo de Albuquerque no dia 25 de dezembro de 1599.
Com o domínio holandês, em 1633, a rotina do povoado foi totalmente mudada. Durante 21 anos, o forte passou a se chamar Forte de Kenlen e Natal Nova Amsterdã. Com a saída dos holandeses, a cidade volta à normalidade. Nos primeiros 100 anos de sua existência, Natal apresentou crescimento lento. Porém, no final do século XIX, a cidade já possuía uma população de mais de 16 mil habitantes.
Fonte: Prefeitura Municipal.
CONJUNTO:
Natal – Conjunto Arquitetônico, Urbanístico e Paisagístico
FOTOS:
MAIS INFORMAÇÕES:
Marinha
Costa, Amaral