O Imóvel à R. Dr. Barata, nº 170 é parte do Conjunto Arquitetônico, Urbanístico e Paisagístico do Município de Natal, tombado por sua importância histórico-cultural.
IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Conjunto Arquitetônico, Urbanístico e Paisagístico do Município de Natal
Localização: R. Dr. Barata, nº 170 – Ribeira – Natal-RN
Decreto de Tombamento: Portaria nº 72/2014
Levantamento arquitetônico
Ficha de Inventário
Descrição: O edifício no 170 localizado na esquina da Rua Dr. Barata com a Travessa Venezuela, no bairro da Ribeira, apresenta traços de uma arquitetura eclética, mas que predominam características Art Déco muito semelhantes ao seu vizinho, a edificação no 172. A data do edifício está marcada em sua platibanda – MCMXXV (1925). Está dividido em dois pavimentos e seu estado de conservação está precário. Suas alvenarias encontram-se íntegras, com as características ranhuras da arquitetura neoclássica, porém, suas esquadrias originais no pavimento superior estão muito danificadas pela falta de manutenção. Já as esquadrias do pavimento térreo foram substituídas por portas de rolo metálicas.
Fonte: Prefeitura Municipal.
Histórico do município: Tudo começou com as Capitanias Hereditárias quando o Rei de Portugal Dom João III, em 1530, dividiu o Brasil em lotes. As terras que hoje compreendem ao Rio Grande do Norte couberam a João de Barros e Aires da Cunha. A primeira expedição portuguesa aconteceu cinco anos depois com o objetivo de colonizar as terras. Antes disso, os franceses já aportavam por aqui para contrabandear o pau-brasil. E esse foi o principal motivo do fracasso da primeira tentativa de colonização. Os índios potiguares ajudavam os franceses a combater os colonizadores, impedindo, a fixação dos portugueses em terras potiguares.
Passados 62 anos, em 25 de dezembro de 1597, uma nova expedição portuguesa, desta vez comandada por Mascarenhas Homem e Jerônimo de Albuquerque, chegou para expulsar os franceses e reconquistar a capitania. Como estratégia de defesa, contra o ataque dos índios e dos corsários franceses, doze dias depois os portugueses começam a construir um forte que foi chamado de Fortaleza dos Reis Magos, por ter sido iniciada no dia dos Santos Reis. O forte foi projetado pelo Padre Gaspar de Samperes, o mesmo arquiteto que projetou a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Apresentação.
Concluído o forte, logo se formou um povoado que, segundo alguns historiadores, foi chamado de Cidade dos Reis. Depois, Cidade do Natal. O nome da cidade é explicado em duas versões: refere-se ao dia que a esquadra entrou na barra do Potengi ou a data da demarcação do sítio, realizada por Jerônimo de Albuquerque no dia 25 de dezembro de 1599.
Com o domínio holandês, em 1633, a rotina do povoado foi totalmente mudada. Durante 21 anos, o forte passou a se chamar Forte de Kenlen e Natal Nova Amsterdã. Com a saída dos holandeses, a cidade volta à normalidade. Nos primeiros 100 anos de sua existência, Natal apresentou crescimento lento. Porém, no final do século XIX, a cidade já possuía uma população de mais de 16 mil habitantes.
Fonte: Prefeitura Municipal.
CONJUNTO:
Natal – Conjunto Arquitetônico, Urbanístico e Paisagístico
MAIS INFORMAÇÕES:
Gilmar de Siqueira Costa
Costa, Amaral