Ponta Grossa – Bar Asa Branca


Imagem: Prefeitura Municipal

O Bar Asa Branca, em Ponta Grossa-PR, foi construído na década de 1920, por Júlio Bittencourt. Foi residência de Sr. Flávio carvalho e de Teodoro Miró Guimarães.

Prefeitura Municipal de Ponta Grossa – PR
COMPAC – Conselho Municipal de Patrimônio Cultural de Ponta Grossa – PR

Nome Atribuído: Bar Asa Branca
Localização: R. Engenheiro Schamber, n° 616 – Ponta Grossa-PR
Processo: 31B/2001

Descrição: Localizado na Rua Engenheiro Schamber 616, construído na década de 1920 por Júlio Bittencourt, foi residência de Sr. Flávio carvalho e posteriormente de Teodoro Miró Guimarães. Durante a gestão do Prefeito Amadeu Pupi, esteve instalado no local o Arquivo Municipal Permanente. Foi também usado pelo Bar Casa Branco administrado pelo Sr. Mauro Lieber, residiu na casa desde 1980. Edifício de estilo eclético, tombado em 2001.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Descrição: Construído na década de 1920 por Júlio Bittencourt, foi residência de Sr. Flávio Carvalho Guimarães e posteriormente do Sr. José Teodoro Miró Guimarães.

Durante a gestão do Prefeito Amadeu Puppi, esteve instalado no local o Arquivo Municipal Permanente. Ficou no referido imóvel o Bar Asa Branca administrado pelo Sr. Mauro Lieber, que também residiu na casa desde 1980.

Júlio Bittencourt era neto de Manoel Vicente Bittencourt, o primeiro prefeito eleito de Ponta Grossa. A partir de 1920 juntamente com seu pai e o irmão formaram firma F. Bittencourt e Filhos, sucessora da Casa Bittencourt, fundada em 1870 por seu avô.

Flávio Carvalho Guimarães nasceu em Ponta Grossa em 1891. Formado em Direito, iniciou sua vida pública em 1917 como inspetor escolar. Mas tarde foi Presidente do Tribunal Revolucionário de 1930; membro do conselho Administrativo do Estado nomeado pelo Governo Federal; Secretário de Estado dos Negócios da Fazenda no governo Manoel Ribas e Senador da República, de 1935 a 1946.

Casado com Ana Miró Guimarães, teve filhos: Eunice Miró Guimarães, José Teodoro Miró Guimarães e Plauto Miró Guimarães.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Histórico do município: Conta-nos a tradição, que os fazendeiros, se reuniram para decidir o local onde seria construída uma capela em devoção à Senhora de Sant’Ana e que também seria a sede do povoado. Como não chegavam a um acordo, pois cada um queria construí-la próximo a sua fazenda, decidiram então soltar um casal de pombos e, onde eles pousassem, ali seria construída uma capela, bem como seria a sede da Freguesia que estava nascendo.

Os pombos após voarem, pousaram em uma cruz que ficava ao lado de uma grande figueira no alto da colina. Problema resolvido, o local escolhido, todos ajudaram na construção de uma capela simples de madeira e, em sua volta a freguesia cresceu e se desenvolveu.

O povoamento: Ponta Grossa teve sua origem e seu povoamento ligado ao Caminho das Tropas. Porém, a primeira notícia de ocupação da nossa região, foi em 1704, quando Pedro Taques de Almeida requereu uma sesmaria no território paranaense. Foi seu filho José Góis de Morais e seus cunhados que vieram tomar posse das terras, trouxeram empregados e animais e fundaram currais para criar gado. Suas terras eram formadas pelas sesmarias do Rio Verde, Itaiacoca, Pitangui, Carambeí e São João, de onde surgiram as primeiras fazendas. Parte dessas terras José Góis de Morais doou aos padres jesuítas que construíram no local (Pitangui), a Capela de Santa Bárbara. Várias fazendas surgiram às margens do Caminho das Tropas. Os tropeiros durante suas viagens paravam para descansar e se alimentar em lugares que passaram a ser chamados de ranchos ou “pousos”. Desses pousos surgiram povoados, como Castro e Ponta Grossa. As fazendas contribuíram para o aumento da população, que levou ao surgimento do Bairro de Ponta Grossa, que pertencia a Castro. Com o crescimento do Bairro, os moradores começaram a lutar para a criação de uma freguesia, pois uma Freguesia tinha mais autonomia. Construíram então um altar na Casa de Telhas, aonde o vigário de Castro vinha de vez em quando rezar missas e também realizar casamentos e batizados.

O crescimento e desenvolvimento: Ponta Grossa foi elevada à Freguesia em 15 de setembro de 1823 e foi escolhido um local no alto de uma colina, perto do Caminho das Tropas para a construção de uma nova capela em homenagem à Senhora de Sant’Ana. Este local foi escolhido para ser a sede da Freguesia e em seu entorno passaram a ser construídas casas de moradia e de comércio. Esta colina é onde hoje se encontra a Catedral de Sant’Ana.

Em 1855, Ponta Grossa foi elevada à Vila e em 1862 à cidade. Cada vez mais pessoas aqui chegavam, sendo que a cidade cresce e se desenvolve, tornando-se a mais importante do interior do Paraná.

Foi com a chegada dos trilhos da Estrada de Ferro, que Ponta Grossa se tornou um grande centro comercial, cultural e social. A ferrovia transformou a cidade em um grande entroncamento, destacando-se na Região dos Campos Gerais e no Paraná. Isso fez com que inúmeras pessoas escolhessem o local para trabalhar, estudar e viver. Foi nesse momento que chegaram os imigrantes, que contribuíram para o crescimento cada vez maior da cidade.

Aqui se estabeleceram os ucranianos, os alemães, os poloneses, os italianos, os russos, os sírios e libaneses entre tantos outros, que contribuíram para o crescimento da cidade, bem como no desenvolvimento social, político, econômico e cultural de Ponta Grossa. Ponta Grossa se destacou no século XX, com muitas lojas de comércio, indústrias, escolas, cinemas, teatros, jornais, biblioteca, entre outros. Pode-se dizer que aquela pequena vila, surgida como pouso dos tropeiros, cresceu e se transformou em uma grande cidade.
Fonte: Prefeitura Municipal.

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