Ponta Grossa – R. Frei Caneca


A R. Frei Caneca, em Ponta Grossa-PR, começava no Largo da Matriz em direção a R. Benjamin Constant e aos trilhos da Estrada de Ferro (Parque Ambiental).

Prefeitura Municipal Ponta Grossa-PR
COMPAC – Conselho Municipal de Patrimônio Cultural de Ponta Grossa – PR

Nome Atribuído: R. Frei Caneca
Localização: R. Frei Caneca – Ponta Grossa-PR

Descrição: O lugar onde está hoje a Matriz de Sant ‘Anna é o marco inicial do povoamento de Ponta Grossa. Segundo a lenda, os tropeiros e fazendeiros que já habitavam a região desejavam construir uma capela para rezar missas e para escolher o lugar decidiram soltar um casal de pombos e onde eles pousassem, seria construída a capela. Pousaram na colina mais alta e que já havia algumas casas.
No topo dessa colina, onde uma pequena capela de madeira foi construída (década de 1820) havia um grande largo, que mais tarde ficou conhecido como Largo da Matriz (hoje Praça Floriano Peixoto). Ao seu redor foram sendo construídas casas residenciais e comerciais pelos moradores da região.
Então o arruamento foi sendo formado em direção a rua das Tropas ( Rua Augusto Ribas), que já possuía algumas casas devido ao fato de ser por muitos anos o caminho dos tropeiros na região, e também em direção ao Largo São João (Praça Barão de Guaraúna).
Devido a alta declividade, a rua Frei Caneca, que começava no Largo da Matriz em direção a rua Benjamin Constant e aos trilhos da Estrada de Ferro (Parque Ambiental), provavelmente, demorou algum tempo para ser aberta. Talvez em função da chegada da ferrovia em 1894, sua abertura foi se configurando, pois era um acesso a rua Benjamin Constant, onde se localizava a 1 ª Estação Ferroviária da cidade e por onde Ponta Grossa começava a se expandir.
Estreita e em forma de ladeira, a rua possui características peculiares de cidade pequena e colonial. Ainda há alguns imóveis paralelos ao alinhamento da calçada que remetem a uma Ponta Grossa do passado.
Sua denominação deu-se pela lei nº 3 de 23/02/1897 em homenagem a Frei Caneca, nascido 1778 em Recife, foi religioso da Ordem dos Carmelitas, orador, político e revolucionário republicano. Opositor de D. Pedro I participou de Movimento Pernambucano e chefiou o episódio da Confederação do Equador. Foi preso e fuzilado em 1823. (Texto: Jean Carla Scariotte.)
Fonte: Prefeitura Municipal.

Histórico do município: Conta-nos a tradição, que os fazendeiros, se reuniram para decidir o local onde seria construída uma capela em devoção à Senhora de Sant’Ana e que também seria a sede do povoado. Como não chegavam a um acordo, pois cada um queria construí-la próximo a sua fazenda, decidiram então soltar um casal de pombos e, onde eles pousassem, ali seria construída uma capela, bem como seria a sede da Freguesia que estava nascendo.

Os pombos após voarem, pousaram em uma cruz que ficava ao lado de uma grande figueira no alto da colina. Problema resolvido, o local escolhido, todos ajudaram na construção de uma capela simples de madeira e, em sua volta a freguesia cresceu e se desenvolveu.

O povoamento: Ponta Grossa teve sua origem e seu povoamento ligado ao Caminho das Tropas. Porém, a primeira notícia de ocupação da nossa região, foi em 1704, quando Pedro Taques de Almeida requereu uma sesmaria no território paranaense. Foi seu filho José Góis de Morais e seus cunhados que vieram tomar posse das terras, trouxeram empregados e animais e fundaram currais para criar gado. Suas terras eram formadas pelas sesmarias do Rio Verde, Itaiacoca, Pitangui, Carambeí e São João, de onde surgiram as primeiras fazendas. Parte dessas terras José Góis de Morais doou aos padres jesuítas que construíram no local (Pitangui), a Capela de Santa Bárbara. Várias fazendas surgiram às margens do Caminho das Tropas. Os tropeiros durante suas viagens paravam para descansar e se alimentar em lugares que passaram a ser chamados de ranchos ou “pousos”. Desses pousos surgiram povoados, como Castro e Ponta Grossa. As fazendas contribuíram para o aumento da população, que levou ao surgimento do Bairro de Ponta Grossa, que pertencia a Castro. Com o crescimento do Bairro, os moradores começaram a lutar para a criação de uma freguesia, pois uma Freguesia tinha mais autonomia. Construíram então um altar na Casa de Telhas, aonde o vigário de Castro vinha de vez em quando rezar missas e também realizar casamentos e batizados.

O crescimento e desenvolvimento: Ponta Grossa foi elevada à Freguesia em 15 de setembro de 1823 e foi escolhido um local no alto de uma colina, perto do Caminho das Tropas para a construção de uma nova capela em homenagem à Senhora de Sant’Ana. Este local foi escolhido para ser a sede da Freguesia e em seu entorno passaram a ser construídas casas de moradia e de comércio. Esta colina é onde hoje se encontra a Catedral de Sant’Ana.

Em 1855, Ponta Grossa foi elevada à Vila e em 1862 à cidade. Cada vez mais pessoas aqui chegavam, sendo que a cidade cresce e se desenvolve, tornando-se a mais importante do interior do Paraná.

Foi com a chegada dos trilhos da Estrada de Ferro, que Ponta Grossa se tornou um grande centro comercial, cultural e social. A ferrovia transformou a cidade em um grande entroncamento, destacando-se na Região dos Campos Gerais e no Paraná. Isso fez com que inúmeras pessoas escolhessem o local para trabalhar, estudar e viver. Foi nesse momento que chegaram os imigrantes, que contribuíram para o crescimento cada vez maior da cidade.

Aqui se estabeleceram os ucranianos, os alemães, os poloneses, os italianos, os russos, os sírios e libaneses entre tantos outros, que contribuíram para o crescimento da cidade, bem como no desenvolvimento social, político, econômico e cultural de Ponta Grossa. Ponta Grossa se destacou no século XX, com muitas lojas de comércio, indústrias, escolas, cinemas, teatros, jornais, biblioteca, entre outros. Pode-se dizer que aquela pequena vila, surgida como pouso dos tropeiros, cresceu e se transformou em uma grande cidade.
Fonte: Prefeitura Municipal.

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