Rio de Janeiro – Chafariz da Praça Mahatma Gandhi


Imagem: Denis Gahyva

O Chafariz da Praça Mahatma Gandhi, em Rio de Janeiro-RJ, foi tombado por sua importância cultural.

IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Chafariz de ferro fundido com base de granito, localizado na Praça Mahatma Gandhi
Outros Nomes: Chafariz do Monroe
Localização: Praça Mahatma Gandhi, Centro – Rio de Janeiro – RJ
Número do Processo: 1132-T-1984
Livro do Tombo Belas Artes: Inscr. nº 597, de 21/02/1990

Descrição: O chafariz foi construído por Louis Sauvageau, em Viena e fundido em Val d’Oise, Paris. Constou em uma exposição realizada no ano de 1878 em Viena, Áustria, quando foi adquirido por D. Pedro II. Idênticos a este existem mais dois chafarizes, um localizado no Jardim Inglês, em Genebra, Suíça e outro em Troyes, França. A exceção do espelho d’água que circunda o chafariz e de pequenos acréscimos ornamentais ocorridos para melhor integrá-lo às ambiências urbanas em que já esteve inserido, o chafariz mantém sua composição formal descrita por Magalhães Corrêa em seu livro “Terra Carioca – Fontes e Chafarizes”: “Sobre uma sapata circular, repousa um patamar de quatro degraus, interceptados por quatro socos diametralmente opostos situados no mesmo nível do patamar, outrora tinham tubos metálicos, por onde se abasteciam os marítimos. Nesse patamar assenta uma grande bacia circular, toda essa parte descrita é de cantaria do país. Surge desta bacia o chafariz de ferro fundido, … composta de uma alta bacia circular, dividida em quatro partes, que, na parte externa, aparecem como sócios, tendo ao centro, uma carranca de onde jorra a água. Sobre esta segunda bacia, um corpo cilíndrico central, tendo em cada divisão uma estátua sedestre, isolada do eixo, sendo duas careátides e dois atlantes, sustentando cada uma dessas figuras uma taça, formando no conjunto quatro conjugadas, junto às estátuas, pequenos zéfiros com molúsculos nas mãos, formando o grupo com os deuses das águas. Nos intervalos das estátuas, uma bacia de quarto de círculo, com pias, recebe o líquido que vem do eixo central. Das bacias conjugadas, transborda a água para a inferior e, do seu centro, um outro corpo octogonal, tendo quatro volutas em forma de console terminadas por carrancas de tritões de longas barbas e coroados de vegetação marinha, serve de base ao grupo de quatro estátuas de meninos, representando a América, a Europa, a Ásia e a África, que sustentam com suas delicadas mãos uma taça que, por sua vez, recebe um motivo ornamental, terminado com repuxo e de que esguicha a água que, caindo da primeira taça, transborda para a segunda e, por sua vez, passa a terceira e daí à bacia de pedra, produzindo verdadeira cascata de extraordinário efeito.”
Fonte: Iphan.

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