Logo que chegou ao Brasil, em 1808, o príncipe D. João requisitou a então Igreja de Nossa Senhora do Carmo – localizada na atual Praça XV – para ser Capela Real.
IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Igreja de Nossa Senhora do Carmo
Outros Nomes: Igreja de Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé
Localização: R. Primeiro de Março, Centro (esquina com R. Sete de Setembro) – Rio de Janeiro – RJ
Número do Processo: 311-T-1942
Livro do Tombo Histórico: Inscr. nº 186, de 16/01/1942
Observações: O tombamento inclui todo o seu acervo, de acordo com a Resolução do Conselho Consultivo da SPHAN, de 13/08/85, referente ao Processo Administrativo nº 13/85/SPHAN.
Descrição: Logo que chegou ao Brasil, em 1808, o príncipe D. João requisitou a então Igreja de Nossa Senhora do Carmo – localizada na atual Praça XV – para ser Capela Real. Agora, o templo – hoje conhecido como Antiga Sé – foi devolvido à cidade amplamente restaurado e com novas atrações em complemento aos eventos religiosos: Espetáculo de Som e Luz: “De Tudo Fica Um Pouco” e Museu de Sítio Arqueológico. A igreja, monumento-símbolo das Comemorações dos 200 anos da Chegada de Dom João ao Rio de Janeiro, foi re-inaugurada na data da comemoração da chegada da corte portuguesa ao Rio, em 08 de março de 2008.
No dia 11 de agosto de 2006, foi assinado um contrato entre a Prefeitura do Rio de Janeiro – por meio da Secretaria Extraordinária do Patrimônio Cultural, atual Subsecretaria de Patrimônio Cultural, Intervenção Urbana, Arquitetura e Design (SUBPC) da Secretaria Municipal de Cultura e a Fundação Roberto Marinho para a realização do projeto de revitalização da igreja. Nesta ocasião, também foi assinado um termo de cooperação técnica que envolve, além das duas instituições, a Mitra Arquidiocesana e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN.
O projeto, orçado em R$ 11,5 milhões, envolveu o restauro artístico do interior e das fachadas da igreja e a realização de obras de infra-estrutura, além da implementação de ações que além do seu caráter educativo e de documentação, irão garantir recursos para a auto-sustentabilidade do templo: um espetáculo de som e luz, programa de capacitação de professores e visitas guiadas de alunos de escolas públicas e privadas ao canteiro de restauração; criação de vídeo e publicações educativas; implantação de exposições.
[…]
Enquanto os restauradores se apoiavam nos andaimes que tomaram conta de todo o templo, embaixo do assoalho, uma outra equipe realizou seu trabalho. Os arqueólogos, comandados pelo Professor Ondemar Dias, do Instituto de Arqueologia Brasileira, escavaram diversas áreas da igreja. Ali, descobriram vestígios de cinco construções diferentes. A primeira delas, batizada de “capela vermelha” é provavelmente do século XVI ou XVII e ganhou seu apelido por conta do barrado vermelho na parede. Os arqueólogos descobriram ainda que a construção foi feita sobre a areia e encontraram vestígios de mangue no local e muito provavelmente, o mar chegava até aquele ponto.
Fonte: Prefeitura Municipal.
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