Rio de Janeiro – Reservatório de Paquetá
O Reservatório de Paquetá em Rio de Janeiro-RJ foi tombado por sua importância cultural para a cidade.
INEPAC – Instituto Estadual do Patrimônio Cultural
Nome atribuído: Reservatório de Paquetá (1908), na Rua Alambari Luz, morro do Costalat, Paquetá
Localização: R. Alambari Luz – Morro do Costalat – Paquetá – Rio de Janeiro – RJ
Processo de Tombamento: E-18/001.542/98
Tombamento Provisório: 9/12/1998
Descrição: Até 1893, o abastecimento de água no bairro era feito por meio de barris transportados em barcas. Em 1908, o presidente Afonso Pena inaugurou a construção que demandou muito investimento em tecnologia, uma vez que a água potável era captada no Riacho da Cachoeira Pequena, em Suruí, município de Magé, por meio de uma adutora com 21 quilômetros de extensão, quatro dos quais por via submersa. O projeto foi de João de Matos Travassos Filho.
Fonte: Prefeitura Municipal.
Descrição: Até 1893, o abastecimento de água potável da Ilha de Paquetá dependia de poços artesianos de água inadequada. A partir desse ano a água a chegar em barris trazidos pelas barcas. Em 1907, iniciou-se a construção de um reservatório no local hoje denominado morro do Costallat. Para abastecer o reservatório foram realizadas obras de captação e adução das águas do riacho da Cachoeira Pequena em Surui, município de Magé. A adutora percorria 21 km, sendo 4,4 km submersos, desde a captação até o reservatório. O sistema de adução foi projetado pelo engenheiro João de Matos Travassos Filho, que utilizou dutos de chumbo com dupla proteção externa de cabos de aço e revestimento betuminoso contra a corrosão que constituiu, então, uma novidade tecnológica.
Fonte: Inepac.
Descrição: Conjunto significativo de vinte e cinco equipamentos urbanos – caixas-d’água, reservatóriose represas – localizados nos municípios do Rio de Janeiro e Niterói. Este elenco de artefatos não é apenas uma amostra representativa do processo de evolução da captação, tratamento, armazenamento e distribuição de água nos dois municípios. É também um espelho da própria história da metrópole carioca, pois reflete, através da expansão dos sistemas, o processo de ocupação do território e o adensamento das áreas urbanas nos últimos 150 anos. Além disso, esses equipamentos são testemunhos da evolução tecnológica da engenharia nacional, tanto no âmbito das teorias da hidráulica, como do cálculo estrutural e das técnicas construtivas.
Fonte: Inepac.
CONJUNTO:
Rio de Janeiro e Niterói – Conjunto de Reservatórios
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