São Luís – Palmeira Imperial da Praça Gonçalves Dias
A Palmeira Imperial da Praça Gonçalves Dias, em São Luís-MA, faz parte das árvores raras tombadas por seu valor natural e histórico para o Estado do Maranhão.
SPPHAP – Superintendência de Proteção ao Patrimônio Histórico, Artístico e Paisagístico do Maranhão
Nome Atribuído: Espécies Isoladas de Árvores Raras e Reserva Biológica
Localização: Praça Gonçalves Dias – São Luís-MA
Tipo de bem tombado: Patrimônio Natural
Resolução de Tombamento: Decreto Estadual n° 11.593, de 12/10/1990, publicado no Diário Oficial de 24/10/1990.
Inscrição no Livro Tombo: Inscrição n° 52, folha n° 11, em 30/11/1990.
Descrição: É uma das mais belas e imponentes espécies de palmeiras, chegando até a 50m de altura. Originária das Antilhas, é também conhecida como PALMEIRA CARIBENHA E PALMEIRA REAL SULAMERICANA. D. João VI plantou, em 1809, a primeira palmeira trazida das Antilhas, no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, chamada “Palma-Master”. Para se ter uma idéia da longevidade dessa espécie, a “Palma-Master” morreu devido a um raio, em 1972, durando 163 anos. O estipe quando novo, é dilatado na base, passando quando adulto, a ser regularmente cilíndrico, com um diâmetro (DAP) próximo a 60 cm.
Suas folhas são pinadas, muito longas, com cerca de 5 m de comprimento. Quando adulta, a coroa de folhas não esconde a região do palmito, que é plenamente visível, característica fundamental para a identificação da espécie, a campo. É uma planta monóica. A inflorescência é infrafoliar, de 1 m de comprimento, produzida quase que o ano todo e protegida por uma espata esverdeada que se desprende no início da abertura das flores, que são de coloração creme.Os frutos são globosos, pequenos e pretos, amadurecendo desde o final da primavera até os meses de maio a junho.
Nas regiões de origem, o estipe e as folhas são usadas em construções rústicas e o palmito serve como alimento. No Brasil é usada apenas como planta ornamental.
Fonte: ESALQ.
Histórico do município: A Fundação oficial data de 1612, quando os franceses passaram a ocupar a região, e ao instalarem o Forte de São Luís, homenagem ao Rei-menino Luís XIII, vindo daí a denominação da cidade.
Sua história urbana possui características da colonização portuguesa, tendo em seu núcleo fundacional reflexos urbanísticos planejados no século XVII, pelo Engenheiro-Mor Frias de Mesquita, traçado quadrilátero ortogonal – de influência espanhola – que se adequa à declividade da área. Este traçado auxiliou na expansão do núcleo central, que continua até hoje. Esta foi uma das características que conferiu à cidade o título de Patrimônio Mundial reconhecido pela UNESCO, em 1997.
Faz parte do seu patrimônio cultural a riqueza de poemas e romances dos seus grandes escritores, tais como Aluísio de Azevedo, Gonçalves Dias, Graça Aranha, dentre outros, o que tornou a cidade conhecida como Atenas Maranhense. Além da literatura, os ritmos cadenciados transbordam alegria e sensualidade, através do tambor de crioula, do reggae e do bumba-meu-boi.
Outro bem patrimonial histórico é revelado através de seus casarões e fachadas azulejares, construções do século XIX, que trouxeram uma peculiaridade especial a São Luís, capital brasileira com maior número de casarões em estilo tradicional português e maior conjunto arquitetônico homogêneo da América Latina.
Fonte: Prefeitura Municipal.
CONJUNTO:
São Luís – Espécies Isoladas de Árvores Raras e Reserva Biológica
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