Casa do Bandeirante AE legenda

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  1. Ruy Barbosa Silva |

    No inventário da “casa sede”, elaborado no Departamento de Patrimônio Histórico, (DPH), no decorrer da década de 70. Consta a descrição do imóvel feita pela esposa do “Guarda Mor”, em 1750. Citando que a mesma, era “cercada por muros”, tal fato, a referencia para uma função muito diferenciada de apenas uma, (casa rural). O próprio arquiteto, Luis Saia, que a cadastrou, pesquisou e escreveu um artigo técnico sobre aquela edificação; atestou que a mesma possivelmente foi edificada no século anterior. Destacando também a “exclusividade” na definição do arranjo espacial em sua planta baixa, em relação as outras casas “bandeiristas”, construídas no periodo de ocupação do planalto de Piratininga. Cabendo acrescentar, a precisa “ortogonalidade” daquelas paredes, erguidas com apenas (0,50 cm) de espessura, entre outros atributos arquitetônicos. De tal maneira, atestam a presença de um experiente construtor, naquele terraço histórico. E já concluindo, cabe memorar também que, a aldeia do Padroado Real de São Miguel de Ururay, foi um destacado posto militar avançado, e neste contexto, controlar a circulação de mercadorias e viajantes no Rio Anhemby nosso moderno Tietê, devia ser uma premissa administrativa da coroa de plantão na época. A exemplo o ouro de aluvião, que surgiu nas barrancas e leito do Ribeirão Baquirivú-Guaçu, cujo seu delta está bem próximo das taipas remanescentes.

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