Teresina – Palácio de Karnak
O Palácio de Karnak, Teresina-PI, é remanescente da segunda metade do século XIX.
FUNDAC – Fundação Cultural do Piauí
Nome atribuído: Palácio de Karnak
Localização: Teresina-PI
Descrição: Não há registro seguro quanto à data de construção do Palácio de Karnak, sabe-se apenas que é remanescente da segunda metade do século XIX.
Trata-se de uma edificação de linha neoclássica , possuindo elementos da arquitetura grega e romana. A denominação “Karnak” evoca um dos bairros da cidade de Tebas, do antigo Egito, onde se situa um conjunto de templos, dos quais ainda existem ruínas. Não existe, portanto, semelhança entre características arquitetônicas do imóvel localizado em Teresina, com os templos egípcios. O nome “Karnak” foi provavelmente apenas uma homenagem prestada pelos seus construtores.
Uns dos primeiros proprietários, ao tempo do império, foi o magistrado Dr. Gabriel Luiz Ferreira, que ali manteve um educandário d grau médio em 1890, e encerrou suas atividades antes do fim do século. Em 1891, Luiz Ferreira, primeiro governador constitucional do Piauí,vendeu o imóvel aos Barões de Castello Branco até transferi-lo ao governo do Estado.
No ano de 1926, o Governador Matias Olímpio de Melo adquiriu dos Barões a chácara de Karnak pela quantia de “cem contos de réis”, instalando naquele solar o Palácio do Governo, após algumas reformas. Passou então a ser residência e palácio de despachos, por mais quatro décadas até 1971. A partir de então, o Palácio de Karnak destinou-se apenas a sede de despachos, parte social destinada a recepções.
A reforma mais expressiva no local foi em 1972, quando passou por ampliações, sem agredir o seu estilo arquitetônico primitivo. Acrescentando duas alas laterais, amplos jardins e circundado por grades, projetados pelos arquitetos Acácio Gil Borsoi (arquitetura), Janete Ferreira da Costa (decoração) e Roberto Burle Marx (paisagista).
Entre 1993 e 1994, o palácio foi reformado para funcionar como sede de recepções oficiais, sendo o arquiteto Gustavo Almeida autor do projeto.
Fonte: CRC-Secult.
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