Três Corações – Igreja Matriz da Sagrada Família


Imagem: Prefeitura Municipal

A Igreja Matriz da Sagrada Família foi tombada pela Prefeitura Municipal de Três Corações-MG por sua importância cultural para a cidade.

Prefeitura Municipal de Três Corações-MG
Nome atribuído: Igreja Matriz da Sagrada Família
Localização: R. Cel. Demétrio, nº 10 – Três Corações-MG
Decreto de Tombamento: Decreto n° 776/1994, de 11/11/1994
Dossiê enviado ao IEPHA/MG em Abril/1997, e aprovado.

Descrição: A Igreja Matriz Sagrada Família está localizada no coração da cidade. Edificada em estilo gótico, na praça Cônego Zeferino Avellar, é considerada o patrimônio religioso mais importante do município. Foi tombada em 1994 e guarda em seu interior o maior acervo permanente de expressivas obras pintadas pelo artista plástico Pedro Zogb. São ricos os detalhes de artes sacras em pinturas murais e decorativas. Os painéis retratam anjos, santos e cenas da vida de Jesus Cristo.

Depois de passar por uma ampla reforma e uma minuciosa restauração recentemente, a Matriz Sagrada Família mantém seu aspecto arquitetônico e a decoração chama atenção com seus belíssimos vitrais e seu altar mor, construído em mármore bronze.

Símbolo de fé para os católicos tricordianos, a Matriz possui planta em cruz latina e de caráter monumental e uma imponente torre central de 44 metros, que é vista de diversos pontos da cidade. No alto se vê também o relógio, que foi colocado em 1931 e se mantém até hoje. Inaugurada em 1928, a Igreja Matriz Sagrada Família é um dos templos católicos mais exuberantes entre os muitos existentes no sul de Minas.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Histórico do município: As primeiras notícias sobre as terras onde hoje se situa o município de Três Corações datam de 1737, quando Cipriano José da Rocha, ouvidor de São João del-Rei, informa que, quando de passagem pela região, encontrou roças e catas de mineração na região da Aplicação do Rio Verde.

Por volta de 1760, o português Tomé Martins da Costa se estabelece na barranca direita do Rio Verde, embriagado pelo ouro abundante existente em suas lavras. Após adquirir novas terras, constrói a fazenda do Rio Verde e manda erigir uma capela sob a invocação dos Santíssimos Corações de Jesus, Maria e José.

No ano de 1764, de passagem pela região em viagem de inspeção e demarcação de limites, o governador da capitania de Minas Gerais, D. Luís Lobo Diogo da Silva, visita Tomé em sua fazenda, encontrando alguns casebres ao redor da capela.

Em 1790, o capitão Domingos Dias de Barros, genro de Tomé Martins da Costa, pede licença para construir uma ermida no lugar da antiga capela, que é inaugurada em 1801, tendo seu altar-mor trabalhado pelo mestre Ataíde. Em 14 de julho de 1832 é instalada a freguesia dos Três Corações do Rio Verde e a paróquia dos Três Sacratíssimos Corações. Em 6 de setembro de 1860, grandes comemorações na elevação a Vila da Freguesia dos Três Corações do Rio Verde e na inauguração da Igreja Matriz. Em 1873, o Presidente da Província de Minas Gerais sanciona Lei incorporando à Vila o território pertencente à Freguesia.

O grande passo para o pleno desenvolvimento do município seria, entretanto, dado no ano de 1884, quando a Vila recebe a visita do Imperador D. Pedro II e a Família Imperial, para a inauguração da estrada de ferro Minas & Rio. Inaugurada oficialmente em 22 de junho deste ano, fazia a conjunção entre a Vila e a cidade de Cruzeiro, no estado de São Paulo. A repercussão desta visita foi de tamanha relevância que, três meses depois, em 23 de setembro de 1884, a Vila seria emancipada, sendo elevada à categoria de cidade.

Em 7 de setembro de 1923, com a Lei 843, Três Corações do Rio Verde passa a denominar-se apenas Três Corações.
Fonte: Prefeitura Municipal.

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